EU VOS AMO! VÓS SOIS A MINHA VIDA.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Sacramento da Eucaristia


  • Ela é a fonte e o centro de toda a vida cristã A Sagrada Eucaristia, juntamente com o Batismo e a Confirmação, faz parte do sacramento de iniciação cristã. Ela é o misterioso centro de todos estes sacramentos. Portanto, ela é a fonte e o centro de toda a vida cristã.
    Este sacramento é conhecido por diversos nomes, como: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fracção do pão, Celebração Eucarística, Memorial da Paixão, da Morte e da Ressurreição do Senhor, Santo Sacrifício, Santos Mistérios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comunhão.
    Originalmente a Sagrada Eucaristia era a oração de ação de graças da Igreja primitiva, precedia a consagração do pão e do vinho, posteriormente a palavra foi conferida a toda a celebração da Santa Missa. A Sagrada Eucaristia é o sacramento em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu Sangue – Ele próprio, por nós, para que também nos entreguemos a Ele em amor e nos unamos a Ele na Sagrada Comunhão. É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao Seu regresso, confiando assim à Sua Igreja o memorial da Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
    Sendo, portanto, a Eucaristia um memorial no sentido que torna presente e atual o sacrifício que Cristo ofereceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em favor da humanidade. O carácter sacrificial da Eucaristia manifesta-se nas próprias palavras da instituição dela: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós” e “este cálice é a nova aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22,19-20). O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício. Idênticos são a vítima e Aquele que oferece, diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.
    A Igreja participa do Sacrifício Eucarístico de forma direta, pois, na Eucaristia, o sacrifício de Cristo torna-se também o sacrifício dos membros do Seu Corpo. A vida dos fiéis, o seu louvor, o seu sofrimento, a sua oração, o seu trabalho, são unidos aos de Cristo. Enquanto sacrifício, a Eucaristia é também oferecida por todos os fiéis vivos e defuntos em reparação dos pecados de todos os homens e para obter de Deus benefícios espirituais e temporais. A Igreja do céu está unida também à oferta de Cristo.
    Jesus Cristo está presente na Eucaristia de um modo único e incomparável. De facto, está presente de modo verdadeiro, real, substancial: com o Seu Corpo e o Seu Sangue, com a Sua Alma e a Sua Divindade. Nela está presente em modo sacramental, isto é, sob as Espécies Eucarísticas do pão e do vinho, Cristo completo: Deus e homem.
    O cristão é convidado, desta forma, a adorar a Eucaristia, por isso a Igreja conserva com a maior diligência as Hóstias Consagradas, leva-as aos enfermos e às pessoas impossibilitadas de participar da Santa Missa, apresenta-as à solene adoração dos fiéis, leva-as em procissão e convida à visita frequente e à adoração do Santíssimo Sacramento conservado no tabernáculo. A Igreja obriga os fiéis a participar da Santa Missa aos domingos e nas festas de preceito, e recomenda a participação dela também nos outros dias. Da mesma forma, a Igreja recomenda aos fiéis que participam da Santa Missa que também recebam, com as devidas disposições, a Sagrada Comunhão, prescrevendo a obrigação de a receber ao menos na Páscoa.
    Porém, para receber a Sagrada Comunhão é preciso estar plenamente incorporado à Igreja Católica e em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter cometido pecado grave deve receber o sacramento da reconciliação antes da Comunhão. São também importantes o espírito de recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de respeito para com Cristo.
    Os frutos da sagrada Comunhão são diversos: aumenta a nossa união com Cristo e com a Sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no batismo e no crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.
    Por fim, a Eucaristia enche-nos das graças e bênçãos do céu, fortalece-nos para a peregrinação desta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nos desde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igreja do Céu, à Santíssima Virgem e a todos os santos. A Sagrada Eucaristia é de tal forma a vida dos cristãos que São Tomás de Aquino afirmou que ela possui, no fundo, o efeito da transformação do ser humano em Deus, e Santo Inácio de Antioquia ensinou que, nela [Eucaristia], partimos o mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto para não morrermos e, desta forma, vivermos eternamente em Jesus Cristo. Portanto, o sacrifício de Jesus na cruz torna-se presente durante a consagração do pão e do vinho, ou seja, na Eucaristia, assim, os mistérios da Eucaristia são os mistérios do próprio Cristo.
    Este é um grande dom da nossa fé: crer que, na Eucaristia, Jesus se faz presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
    Fonte: JAM

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Passos para a confissão

Antes de confessar-se, é aconselhável guardar um instante de recolhimento, na consideração do perigo de condenação eterna em que se acha todo aquele que se encontra em pecado mortal; na possibilidade de morrer neste estado e cair no inferno para sempre, sem esperança de salvação.
Depois pensar nos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua Paixão e morte por causa dos nossos pecados; na infinita misericórdia de Deus, sempre disposto a acolher o penitente contrito e humilhado que para Ele se volta e humildemente pede perdão.
Apresentando-se ao confessor
Dizer: “Padre, dai-me a benção, porque pequei”.
Fazer o sinal da cruz e declarar desde quando não se confessa se cumpriu ou não a penitência que lhe foi imposta, e acusar os pecados.
Ato de contrição para depois da confissão
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, por vos ter ofendido, pesa-me também por ter perdido o céu e merecido o inferno.
Mas proponho firmemente, com o auxílio de vossa divina graça, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas, pela vossa infinita misericórdia. Amém.
Fonte: ADF

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Zacarias, 1


1.No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ado, nestes termos:
2.O Senhor estava profundamente irritado contra os vossos pais.
3.Dize a (este povo): eis o que diz o Senhor dos exércitos: voltai a mim - oráculo do Senhor dos exércitos - e eu voltarei a vós - oráculo do Senhor dos exércitos.
4.Não sejais como vossos pais a quem os profetas de outrora clamaram, dizendo: eis o que diz o Senhor dos exércitos: deixai vossos maus caminhos e vossas más ações; e eles não ouviram, não prestaram atenção aos meus avisos - oráculo do Senhor.
5.Onde estão vossos pais? Podem porventura os profetas viver eternamente? Quanto aos avisos e às ordens que encarreguei os meus servos, os profetas, de transmitir ao povo, não foram eles executados junto de vossos pais?
6.Por isso vossos pais caíram em si mesmos e, confusos, confessaram: o Senhor dos exércitos tratou-nos como tinha resolvido proceder conosco, segundo o nosso proceder e as nossas obras.
7.No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês (o mês de Sabat) do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor foi dirigida ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ado, nestes termos:
8.tive uma visão durante a noite. Percebi, entre as murtas do fundo do vale, um homem montado num cavalo vermelho, e atrás dele estavam cavalos ruços, alazões e brancos.
9.Eu perguntei: Meu senhor, que cavalos são estes? E o anjo porta-voz respondeu-me: Vou explicar-te.
10.O homem que se encontrava entre as murtas respondeu: Estes são os (mensageiros) que o Senhor mandou para percorrer a terra.
11.Então os cavaleiros disseram ao anjo do Senhor que permanecia entre as murtas: Acabamos de percorrer toda a terra, e vimos que toda a terra está em tranqüilidade e descanso.
12.O anjo do Senhor disse: Senhor dos exércitos! Até quando ficareis insensível à sorte de Jerusalém e das cidades de Judá? Já faz setenta anos que estais irritado contra elas!
13.O Senhor respondeu ao anjo que me falava, e disse-lhe boas palavras, cheias de consolação.
14.E o anjo disse-me: Proclama o seguinte: eis o que diz o Senhor dos exércitos: estou animado de ardente amor por Jerusalém e por Sião; porém, sumamente irritado contra as nações que vivem despreocupadas.
15.Eu só estava ligeiramente agastado contra Israel, mas (estas nações) ultrapassaram a medida.
16.Por isso, eis o que diz o Senhor: volto novamente para Jerusalém cheio de compaixão; minha casa será nela reedificada - oráculo do Senhor dos exércitos - e o cordel será estendido sobre Jerusalém.
17.Farás a proclamação seguinte: eis o que diz o Senhor dos exércitos: minhas cidades terão de novo muitas riquezas; o Senhor será a consolação de Sião, e a sua escolha cairá novamente sobre Jerusalém.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O sabor do café


Um chefe de cozinha encheu três panelas com água e colocou cada uma sobre o fogo.
Numa delas colocou cenouras, numa outra colocou ovos e na última colocou café moído.
Vinte minutos depois, apagou o fogo, retirou os ovos, colocou-os numa tigela, retirou as cenouras, colocou-as num prato e deitou o café numa chávena:
As cenouras estavam macias…
O ovo endureceu…
E o café?...
O Chefe observou o seguinte:
Todos os produtos enfrentaram a mesma adversidade: a água a ferver.
No entanto, cada um reagiu  de maneira diferente!
A cenoura, quando foi colocada na água era firme e inflexível.
Depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil.
Quando os ovos foram colocados na água, eram frágeis. A casca fina protegia o seu interior, que era líquido.
Mas, depois de terem sido fervidos, o seu interior tornou-se mais firme, endurecido.
Com o café, tudo, foi diferente:
Após ter sido  levado ao fogo, ele  transformou-a.
Com qual destes três elementos te assemelhas, quando a adversidade vem ao teu encontro?
Serás como a cenoura, que parece forte mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?...
Serás como o ovo que possuis um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, se torna endurecido?

Ou serás como o café? O Café muda a água fervente que lhe causa dor: quando a água chega ao ponto da sua fervura, ele dá o máximo de si e deixa evidente o seu delicado sabor e aroma!
… Que tu sejas como o café! …
... Que diante de uma dificuldade,  sejas capaz de reagir de forma positiva para poder transformá-la, sem te deixares vencer pelas circunstâncias adversas.
Que haja sempre sabedoria nos teus momentos mais difíceis, para que possas espalhar e irradiar o teu mais “doce aroma”!
... E amanhã, quando tomares o primeiro café do teu dia, lembra-te desta comparação!
E…procura ser CAFÉ, usando a  hostilidade para modificar o sabor da vida.
Renova-a e dá um aroma especial aos que vivem ao teu lado!