EU VOS AMO! VÓS SOIS A MINHA VIDA.

sábado, 30 de junho de 2012

II MACABEUS, 1



1.Saúde aos nossos irmãos judeus que estão no Egito. Seus irmãos, os judeus residentes em Jerusalém e no país de Judá, auguram-lhes uma paz venturosa.
2.Deus vos acumule de bens, e que ele se lembre de sua aliança com Abraão, Isaac e Jacó, seus fiéis servidores.
3.Que ele disponha vossa alma à piedade e à observância dos seus mandamentos com um coração generoso e uma fervente submissão!
4.Que ele abra vosso coração à sua lei e aos seus preceitos e que vos estabeleça na paz!
5.Que ele ouça vossas súplicas, vos seja misericordioso e não vos abandone nas provações!
6.Nós daqui rezamos por vós.
7.Sob o reinado de Demétrio, pelo ano cento e sessenta e nove, nós, judeus, vos escrevemos na tribulação e na aflição em que nos achávamos nessa época, desde o dia em que Jasão e seus companheiros abandonaram a terra santa e o reino.
8.A porta do templo foi incendiada e derramado o sangue inocente; mas nós suplicamos ao Senhor, e ele nos ouviu: oferecemos o sacrifício e a flor da farinha, acendemos as lâmpadas e expusemos os pães.
9.Celebrai, portanto, agora, a festa da cenopégia no mês de Casleu.
10.No ano cento e oitenta e oito. Os habitantes de Jerusalém e da Judéia, o senado e Judas, a Aristóbulo, conselheiro do rei Ptolomeu, da linhagem dos sacerdotes consagrados, como também aos judeus do Egito, saúde e prosperidade!
11.Libertados por Deus de inauditos perigos, nós lhe rendemos grandes ações de graças, porque tivemos um rei a combater.
12.Mas Deus rejeitou aqueles que haviam atacado a cidade santa.
13.Seu chefe, chegado à Pérsia com um exército aparentemente irresistível, pereceu no templo de Manéia, vítima de um ardil dos sacerdotes da deusa.
14.Com razão, sob o pretexto de esposar aquela, chegou com seus amigos para apoderar-se de suas riquezas, a título de dote.
15.Os sacerdotes expuseram o tesouro, e ele mesmo, com alguns dos seus, penetrou no recinto sagrado, enquanto eles fechavam as portas;
16.mas, quando Antíoco entrou no interior, abriram uma porta secreta na abóbada e esmagaram o príncipe sob uma saraivada de pedras. Esquartejaram, em seguida, os corpos e degolaram as cabeças, lançando-as aos que estavam do lado de fora.
17.Louvado seja nosso Deus em todas as coisas, porque entregou os ímpios à morte.
18.Em vésperas de celebrarmos, dia vinte e cinco de Casleu, a purificação do templo, julgamos oportuno certificar-vos disso, a fim de que vós também celebreis a festa da cenopégia e a comemoração do fogo que apareceu quando Neemias ofereceu o sacrifício, após ter reconstruído o templo e o altar.
19.Na verdade, quando nossos pais foram levados à Pérsia, os sacerdotes de então, inflamados de piedade, tomaram secretamente o fogo sagrado do altar e o esconderam no fundo de um poço seco, onde eles o ocultaram tão cuidadosamente, que o lugar permaneceu desconhecido de todos.
20.Decorreram muitos anos e, quando aprouve a Deus, Neemias, salvo pelo rei da Pérsia, enviou, para retomar o fogo, os descendentes dos próprios sacerdotes que o haviam ocultado. Ora, segundo a explicação que eles nos deram, não encontraram o fogo, mas um líquido espesso.
21.Neemias ordenou-lhes que o tirassem e o trouxessem. Uma vez preparada a matéria do sacrifício, disse Neemias aos sacerdotes que derramassem a água sobre a madeira e sobre o que estava ali colocado.
22.A ordem foi executada, e veio o momento em que o sol, a princípio encondido, pôs-se a brilhar, então um grande fogo se acendeu e maravilhou todos os espectadores.
23.Enquanto se consumiu o sacrifício, os sacerdotes puseram-se a rezar, e todos rezavam com eles; Jônatas entoava, e os outros, como Neemias, juntavam sua voz à dele.
24.Eis a oração: Senhor, Senhor, Deus, criador de todas as coisas, terrível e forte, justo e misericordioso, que sois o rei único e bom,
25.o único generoso, o único justo, todo-poderoso e eterno, vós que livrastes Israel de todo o mal, que fizestes de nossos pais vossos escolhidos e os santificastes,
26.aceitai este sacrifício, oferecido por todo o vosso povo de Israel, guardai vossa parte de eleição e santificai-a.
27.Congregai nossos irmãos dispersos, devolvei a liberdade aos que são escravos entre os pagãos, deitai vosso olhar sobre os que são desprezados e abominados, e que as nações saibam que sois nosso Deus.
28.Castigai os que nos oprimem e nos ultrajam com seu orgulho.
29.Plantai, como disse Moisés, vosso povo na vossa terra santa.
30.Os sacerdotes então cantaram os hinos.
31.Quando foi consumido o sacrifício, Neemias mandou que se espalhasse o líquido restante sobre grandes pedras.
32.Depois de feito isso, uma chama cintilou, mas se consumiu, enquanto o fogo que se erguia no altar continuava a brilhar.
33.O acontecimento foi logo divulgado, e contaram ao rei da Pérsia que era no lugar onde os sacerdotes levados ao cativeiro tinham ocultado o fogo sagrado, que havia aparecido a água com a qual Neemias e seus companheiros obtiveram o fogo purificador das oferendas.
34.Ordenou o rei que se murasse o lugar e o considerassem como sagrado, após ter-se certificado da exatidão do acontecido.
35.O rei tinha por hábito tomar posse de muitas coisas, das quais dava uma parte a quem ele queria ser agradável.
36.Os companheiros de Neemias chamaram isso de Neftar, que quer dizer purificação, mas a maioria o chama de Neftaí.

É PRECISO MORTIFICAR O HOMEM VELHO

São Metódio emprega uma bela comparação para nos fazer compreender o que é o homem velho e a necessidade de o mortificarmos: "O homem, diz ele, santuário de Cristo, é semelhante a um templo magnífico em cujas paredes lançou raízes uma figueira selvagem. O arquitecto levanta as pedras e torna a colocá-las no seu lugar; a figueira destruidora seca e morre. Assim é o pecado: introduz-se, ramifica-se na nossa carne degradada; a morte chega, a parede desmorona-se, a figueira seca, e Cristo divino arquitecto do Seu templo, é que o há-de restaurar pela ressurreição num estado de imutável solidez. Neste mundo, acrescenta o santo doutor, nós não podemos desenraizar a figueira maldita, mas o que pudermos fazer devemos fazê-lo, isto é, mutilar, cortar o mais possível os ramos da árvore e, pela mortificação cristã, impedi-la de dar os seus frutos envenenados."
A castidade é uma virtude necessariamente austera e mortificada: efectivamente, restabelecer e manter a ordem naquele ser dividido a que o pecado nos reduziu, é positivamente subjugá-lo. Ela não poderia viver nem poderia desenvolver-se sem o socorro da mortificação cristã, que reprime e disciplina os nossos sentidos corporais e as nossas potências interiores, imaginações e afectos, a fim de deixar livre expansão à nossa alma. "A mortificação, cortando-nos os dois pés, obriga-nos a não mais nos servirmos senão das asas." (Mons. Gay)
O demónio vê os castos e os consagrados elevarem-se directamente para Deus, pela simplicidade e pela pureza. O seu trabalho maldito consiste em impedir essa rectidão de coração, em aviltar as almas até à terra, em imprimir-lhes uma tendência para as afectações, a sensualidade, as comodidades. Ele sabe bem que o lírio amolecido curva-se, inclina a haste, toca na terra e, em vez de dar a sua corola branca e suave, morre e apodrece. A alma casta eleva-se e mantém-se irmã dos anjos, com a condição de deixar a terra "dos que vivem molemente" (Job., XXVIII,12), e de fazer à natureza má uma guerra sem quartel, de viver numa contínua austeridade.
"Sejamos nós o que quer que seja: dotados das mais felizes disposições ou possuídos de más tendências; iniciados ou veteranos na piedade; na posse intacta da nossa veste de inocência ou não tendo mais do que farrapos maculados, todos nós temos uma indiscutível necessidade de mortificação; é um meio necessário a todos para se adquirir ou conservar a virtude. Ao cavalo mais educado é sempre bom manter a rédea um bocadinho curta e fazer sentir a espora". (Rodriguez)
"É a cruz que se tem de levar em cada dia, diz São Bernardo; mas a unção de divina graça torna-a tão leve!"
Afectos. - "Ó Deus omnipotente, nós Vos entregamos os nossos sentidos para a mortificação; concedei-nos que sintamos uma santa alegria; e que sendo mitigado o ardor dos nossos apetites terrenos, nós possamos saborear mais comodamente as coisas do céu. Assim seja" (Missal Romano).
Exame. - Estou eu convencido da necessidade de me mortificar para me conservar casto? - Não me tranquilizo imprudentemente, sob o pretexto de que não tenho, actualmente grandes tentações?
- Procuro tornar-me hábil para tudo aproveitar no sentido de contristar, contrariar, incomodar, arruinar a má natureza?
- O que faço eu, exactamente, com este fim?
- Se eu não for corajoso e constante na mortificação, o que é que me poderá dar segurança?
Resolução.
Ramalhete espiritual. - "Se vós viverdes segundo a carne, morrereis; se mortificardes pelo espírito as obras da carne, vivereis". (Rom., VIII, 13).

Fonte: JAM

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Salmos, 138


1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Senhor, vós me perscrutais e me conheceis,
2.sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos.
3.Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos.
4.A palavra ainda me não chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda.
5.Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão.
6.Conhecimento assim maravilhoso me ultrapassa, ele é tão sublime que não posso atingi-lo.
7.Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar?
8.Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também.
9.Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar,
10.é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará.
11.Se eu dissesse: Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver.
12.As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz.
13.Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe.
14.Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma.
15.Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas.
16.Cada uma de minhas ações vossos olhos viram, e todas elas foram escritas em vosso livro; cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só deles existisse.
17.Ó Deus, como são insondáveis para mim vossos desígnios! E quão imenso é o número deles!
18.Como contá-los? São mais numerosos que a areia do mar; se pudesse chegar ao fim, seria ainda com vossa ajuda.
19.Oxalá extermineis os ímpios, ó Deus, e que se apartem de mim os sanguinários!
20.Eles se revoltam insidiosamente contra vós, perfidamente se insurgem vossos inimigos.
21.Pois não hei de odiar, Senhor, aos que vos odeiam? Aos que se levantam contra vós, não hei de abominá-los?
22.Eu os odeio com ódio mortal, eu os tenho em conta de meus próprios inimigos.
23.Perscrutai-me, Senhor, para conhecer meu coração; provai-me e conhecei meus pensamentos.
24.Vede se ando na senda do mal, e conduzi-me pelo caminho da eternidade.




quinta-feira, 21 de junho de 2012


COMO ASSISTIR COM FRUTO À SANTA MISSA


São João Bosco disse:

A Missa é o Sacrifício do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é oferecido a Deus nos altares sob as espécies do pão e do vinho consagrados.
Trate de compreender bem, caro amigo, que assistindo à Santa Missa é como se você visse o Divino Salvador, quando saiu de Jerusalém para levar a Cruz ao Calvário, onde, no meio dos mais bárbaros tormentos, foi crucificado, derramando até a última gota de seu sangue.
Esse mesmo sacrifício é renovado pelo Sacerdote quando celebra a Santa Missa, com a única diferença que o sacrifício do Calvário foi doloroso para Jesus e foi com derramamento de sangue, ao passo que o sacrifício da Missa é incruento.

Como não se pode imaginar coisa mais santa e mais preciosa do que o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus Cristo, assim, ao assistir à Missa, você deve estar convencido de que faz a ação mais santa e gloriosa aos olhos de Deus e benéfica para a sua alma. Jesus Cristo vem em pessoa aplicar a cada um de nós em particular os merecimentos daquele Sangue adorável, que derramou por nós no Calvário. Isso deve inspirar-nos suma estima para com a Santa Missa e ao mesmo tempo um vivíssimo desejo de assistir bem a ela.

O triste facto de vermos tantas pessoas voluntariamente distraídas, sem modéstia, sem atenção, sem respeito, de pé, olhando para cá e para lá, faz-nos pensar que não assistem ao divino sacrifício como Nossa Senhora e São João, mas como os Judeus, crucificando outra vez Nosso Senhor, com grande escândalo para os companheiros e desonra para nossa fé!

Assista, pois, meu caro amigo, à Santa Missa com espírito de verdadeiro cristão, meditando a começar pela dolorosa Paixão que Jesus Cristo sofreu pela nossa salvação. Durante a Missa você deve estar com modéstia e recolhimento que nada possa perturbar. A mente, o coração, todos os pensamentos estejam unicamente ocupados em honrar Deus. Recomendo, faça grande empenho em assistir à Santa Missa todos os dias, até com alguns sacrifícios.
Santo Isidoro, que servia nos trabalhos do campo, para ir à Missa levantava-se de madrugada, para poder depois, no tempo marcado, estar pronto para fazer os trabalhos que o patrão lhe determinava. Desse modo, atraía sobre si todas as bênçãos de Deus e todo o trabalho era bem executado. Lembre-se sempre de oferecer a Santa Missa em sufrágio pelas almas do Purgatório.

Breves Orações (em silêncio):
Antes da Santa Missa
: Meu Senhor e meu Deus, ofereço-vos este santo sacrifício para a vossa maior glória e para o bem da minha alma. Concedei-me a graça que o meu coração e a minha mente somente se ocupem de Vós. Afastai da minha alma toda a distração e preparai-me bem para assistir a esta Santa Missa com o maior recolhimento.

Acto penitencial: Senhor, tende misericórdia desta minha pobre alma e das de todos aqueles por quem sou obrigado a rezar.

Oração Colecta: Recebei, ó Senhor, as orações que Vos dirige este sacerdote em nosso nome. Concedei-me a graça de viver e morrer como cristão em unidade com a Santa Madre Igreja.

Ofertório: Ofereço-Vos, ó meu Deus, pelas mãos do sacerdote, o pão e o vinho que devem ser transubstanciados no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo. Ofereço-Vos também o meu coração e a minha vontade, para que possam sempre estar ao vosso serviço.

Elevação da Hóstia: Humildemente prostrado, eu Vos adoro, meu Senhor, e creio firmemente, que estais presente na Santíssima Eucaristia.

Elevação do Cálice:
Eterno Pai, adoro o preciosíssimo Sangue derramado pelo vosso divino Filho para a salvação da minha alma. Recebei-o pela minha salvação e pelas necessidades da Igreja.

Acção de graças após a Comunhão: Agradeço-Vos, meu Jesus, por Vos terdes sacrificado por mim; fazei que eu sempre me possa sacrificar por Vós.

segunda-feira, 18 de junho de 2012


ORAÇÕES DIANTE DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO.


Saúdo-Vos, Amor escondido, vida da minha alma!
Saúdo-Vos, Jesus, sob essas frágeis espécies do pão!
Saúdo-Vos, minha Misericórdia dulcíssima, que Vos derramais por todas as almas!
Saúdo-Vos, bondade infinita, que derramais à Vossa vol¬ta torrentes de graças!
Saúdo-Vos, ó Claridade velada, Luz das almas!
Saúdo-Vos, fonte de Misericórdia inesgotável manancial puríssimo de onde brota para nós a vida e santidade!
Saúdo-Vos, delícia dos corações puros!
Saúdo-Vos, esperança única para as almas pecadoras! (Diário nº 1733 da Santa Irmã Faustina).

Hóstia Santa, na qual está encerrado o testamento da Misericórdia Divina para nós, e especialmente para os pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrado o Corpo e o San¬gue de Nosso Senhor, como testemunho de infinda Misericór¬dia para connosco, e especialmente para com os pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrada a vida eterna e a infinita Misericórdia, concedida copiosamente a nós, e espe¬cialmente aos pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrada a misericórdia do Pai, do Filho e do Espírito Santo para connosco, e especialmente para com os pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrado o infinito preço da misericórdia, que pagará todas as nossas dívidas, e especial¬mente as dos pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrada a fonte da água viva que brota da infinita misericórdia para connosco, e especi¬almente para com os pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrado o fogo do amor mais puro, que arde no seio do Pai Eterno, como num abismo de infinita misericórdia para connosco, e especialmente para com os pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual está encerrado o remédio para to¬das as nossas doenças, que flui da infinita misericórdia, como de uma fonte para nós, e especialmente para os pobres peca¬dores!
Hóstia Santa, na qual está encerrada a união entre Deus e nós, pela infinita Misericórdia para connosco, e especialmen¬te para com os pobres pecadores!
Hóstia Santa, na qual estão encerrados todos os senti¬mentos do dulcíssimo Coração de Jesus para connosco, e es¬pecialmente para com os pobres pecadores!
Hóstia Santa, nossa única esperança em todos os sofri¬mentos e contrariedades da vida!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio das tre¬vas e das tempestades interiores e exteriores!
Hóstia Santa, nossa única esperança na vida e na hora da morte!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio aos insucessos e às profundas incertezas!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio às falsi¬dades e as traições!
Hóstia Santa, nossa única esperança entre trevas e a perversidade que cobre a Terra!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio à sauda¬de e à dor, em que ninguém nos compreende!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio ao labor e à monotonia da vida quotidiana!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio à destrui¬ção das nossas esperanças e dos nossos esforços!
Hóstia Santa, nossa única esperança em meio aos ata¬ques do inimigo e aos esforços do Inferno!
Hóstia Santa, confio em Vós quando as dificuldades su¬perarem as minhas forças, quando eu vir inúteis os meus esforços!
Hóstia Santa, confio em Vós quando as tempestades agitarem o meu coração e o espírito atemorizado se inclinar para a dúvida!
Hóstia Santa, confio em Vós quando o meu coração tre¬mer e quando o suor mortal cobrir a minha fronte!
Hóstia Santa, confio em Vós quando tudo conspirar con¬tra mim e o negro desespero penetrar na minha alma!
Hóstia Santa, confio em Vós quando o meu olhar se apa¬gar para tudo o que é terrestre, e o meu espírito vir pela primeira vez os mundos desconhecidos!
Hóstia Santa, confio em Vós quando os meus trabalhos superarem as minhas forças e quando o insucesso me acom¬panhar continuamente!
Hóstia Santa, confio em Vós quando o cumprimento da virtude me parecer difícil e quando a natureza se revoltar!
Hóstia Santa, confio em Vós quando os golpes do inimi¬go forem desferidos contra mim!
Hóstia Santa, confio em Vós quando os meus trabalhos e os esforços forem condenados pelos homens!
Hóstia Santa, confio em Vós quando soar o vosso juízo sobre mim, então confio no oceano da vossa Misericórdia! (Diário, nº 356 da Santa Faustina). 

Fonte: JAM

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Milagres de São Domingos com o terço


Milagres obtidos por meio do Santíssimo Rosário, transcritos por São Luís Maria Grignion de Montfort.

Certa vez, São Domingos pregava a devoção do Rosário em Carcassone. Um herege zombava do Rosário e dos milagres, o que impedia a conversão dos hereges. Deus permitiu, para castigá-lo, que 15.000 demônios se apossassem dele. Seus parentes o levaram a São Domingos, para livrá-lo dos demônios.
O Santo insistiu para que todos rezassem o Rosário em voz alta. A cada Ave Maria a Santíssima Virgem fazia sair 100 demônios do corpo desse herege, em forma de carvões acesos.
Depois que foi curado, abjurou todos os seus erros e converteu-se, juntamente com outros amigos seus, tocados com a força do Rosário.
A recompensa para aqueles que por seu exemplo atraem outros a esta devoção é enorme. O Rei Afonso, de Leão e Galícia, desejando que todos os criados louvassem a Ssma. Virgem Maria com esta devoção, usava ostensivamente o Rosário, porém ele mesmo não rezava. No entanto, todos os súditos rezavam. Caindo em grave enfermidade, e quando todos o acreditavam morto, foi transportado em espírito ao terrível tribunal de Cristo. Viu ali todos os demônios, que o acusavam de seus crimes e pecados.
Quando já pensava estar condenado, apareceu a Ssma. Virgem Maria em seu favor. Trouxeram então uma balança, onde de um lado foi colocado todo o peso de seus pecados.
No entanto Nossa Senhora colocou no outro lado o enorme rosário que ele carregava na cintura, e este pesava bem mais do que os pecados.
Nossa Senhora disse-lhe então: “Obtive isto de meu bom Filho. Como recompensa pelo pequeno serviço que fizeste, carregando na cintura o Rosário, a tua vida será por alguns anos prolongada. Emprega-os bem e faze penitências”.
O rei, voltando a si, disse: “Oh! Bendito o Rosário, que me livrou das penas eternas”. Passou o resto da vida com grande devoção ao Rosário, rezando-o todos os dias.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


FALAR, HOJE, DO CORAÇÃO DE JESUS


A Bíblia é um livro de cardiologia, ou seja, sempre que quer falar do homem, do seu interior, das suas qualidades, das suas capacidades quer intelectuais quer morais, usa a palavra, coração. Esta palavra aparece na Bíblia 835 vezes e é sempre usada para simbolizar o mais importante, o mais íntimo, o mais essencial. O coração é que pensa, que sente, que geme, que é virtuoso, que revela a bondade ou maldade duma pessoa.
A tradição da Igreja sempre viu na lançada que furou o lado do Senhor na tarde de Sexta Feira Santa, o símbolo do lado aberto, do coração rasgado, donde saiu sangue e água, símbolos do Baptismo e da Eucaristia. A Igreja, na figura destes dois sacramentos, nasceu do Coração de Cristo aberto na Cruz. Tudo vem desse Coração, tudo nos vem do Coração de Cristo. A devoção ao Coração é o essencial, é a devoção ao amor de Deus, a devoção a Deus que é Amor.
É deste Coração que nasce a civilização do amor, que poderá nascer a renovação das pessoas, das famílias, das instituições, das nações. Ê deste Coração que a Igreja, a esposa, aprenderá a amar, a ser pobre e humilde como Jesus. É deste Coração que cada cristão, aprenderá o caminho da santidade, ou seja, o amor. Ser santo há-de significar ter um coração como o Coração de Jesus.
Quando na nossa linguagem normal queremos dizer que uma pessoa é boa afirmamos que tem um coração de oiro; quando é má, afirmamos que tem um coração de pedra.
Quando queremos exprimir a intensidade do nosso amor dizemos: amo-te de todo o meu coração. Quando alguém está apaixonado por outra pessoa usa o símbolo do coração, trespassado por uma lança. O coração é a linguagem universal do amor, da amizade; do dom, da entrega. Dizer que Deus é Amor significa, pois, dizer que Deus é Coração, que Deus tem Coração, que Deus não é outra coisa se não Coração.
Aprender com o Coração de Cristo, entrar na sua escola, ser perito do seu Coração, é essencial para a vida cristã. Sem amor, e esse amor vem do Coração de Cristo, o mundo morrerá de frio. Só incendiados no fogo divino, no braseiro do Coração do Redentor, viveremos com mais amor, mais paz, mais justiça, mais fraternidade, mais solidariedade. Só aprendendo com Ele a amar transformaremos o mundo, seremos fermento duma Igreja renovada. E tudo nos vem do Coração de Cristo, a fonte do amor, sempre a jorrar torrentes de misericórdia e de graça.
Precisamos de re-descobrir o mistério do Coração do Redentor. A devoção não está ultrapassada; o que nos falta é perceber, por dentro, a grandeza do símbolo. E falta-nos às vezes humildade para aceitar o convite de Jesus para aprendermos com o seu Coração, para aceitar as manifestações que, através dos séculos, o seu Coração nos fez. Hoje, todos os grandes teólogos, voltam a apontar-nos o Coração do Corredentor, como expressão máxima do amor, como caminho de santidade.
 
P. Dário Pedroso
Fonte: JAM

quinta-feira, 7 de junho de 2012

SANTÍSSIMO SACRAMENTO



Pai Nosso que estais no céu,
sempre louvado sejais,
pela Santa Eucaristia,
pão divino que nos dais.


Bendita e louvada seja,
a Divina Eucarístia,
Que ilumina a terra inteira,
como o sol de cada dia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Deuteronômio, 1


1.Eis os discursos que pronunciou Moisés a todo o Israel do outro lado do Jordão, no deserto, na planície que se estende defronte de Suf, entre Farã, Tofel, Labã, Haserot e Di-Zaab.
2.Desde Horeb até Cades-Barne há uma distância de onze jornadas de marcha pelo caminho da montanha de Seir.
3.No quadragésimo ano, no primeiro dia do décimo primeiro mês, diante dos israelitas, Moisés pronunciou todos os discursos que o Senhor lhe tinha ordenado pronunciar,
4.depois de ter derrotado Seon, rei dos amorreus que habitava em Hesebon, e Og, rei de Basã, que habitava em Astarot e Edrai.
5.Do outro lado do Jordão, na terra de Moab, Moisés começou a expor a lei, dizendo:
6.O Senhor, nosso Deus, falou-nos nestes termos em Horeb: tendes-vos demorado muito tempo neste monte.
7.Voltai e parti. Tomai o caminho do monte dos amorreus e das regiões vizinhas; ide às planícies, às montanhas, aos vales, ao Negeb, às costas do mar, à terra dos cananeus, ao Líbano e até o grande rio Eufrates.
8.Eis que eu vos entrego esta terra. Ide e possuí a terra que jurei dar a vossos pais Abraão, Isaac e Jacó, a eles e à sua posteridade.
9.Eu disse-vos nessa mesma época: eu sozinho não posso tomar conta de vós.
10.O Senhor, vosso Deus, vos multiplicou de tal modo que sois hoje tão numerosos como as estrelas do céu.
11.Que o Senhor, o Deus de vossos pais, vos multiplique mil vezes mais e vos abençoe como prometeu.
12.Como poderia eu sozinho encarregar-me de vós e levar o fardo de vossas contendas?
13.Escolhei, de cada uma de vossas tribos, homens sábios, prudentes e experimentados, que eu ponha à vossa frente.
14.Vós então me respondesses: é uma boa coisa o que nos propões.
15.Tome, pois, dentre vós, homens sábios e experimentados que pus à vossa frente como chefes de milhares de centenas, de cinqüentenas e de dezenas e como escribas em vossas tribos.
16.Nesse mesmo tempo dei esta ordem aos vossos juízes: dai audiência aos vossos irmãos e julgai com eqüidade as questões de cada um deles com o seu irmão ou com o estrangeiro que mora com ele.
17.Não fareis distinção de pessoas em vossos julgamentos. Ouvireis o pequeno como o grande, sem temor de ninguém, porque o juízo é de Deus. Se uma questão vos parecer muito complicada, trá-la-eis diante de mim para que eu a ouça.
18.É assim que, naquele tempo, vos ordenei tudo o que devíeis fazer.
19.Depois partimos de Horeb para atravessar esse vasto e terrível deserto que vistes, do monte dos amorreus, como nos havia ordenado o Senhor, nosso Deus. E chegamos a Cades-Barne.
20.Eu disse-vos então: Eis-vos chegados ao monte dos amorreus que o Senhor, nosso Deus, nos dá.
21.Vê: o Senhor, teu Deus, entrega-te a terra. Subi e possuí-a, como o prometeu o Deus de teus pais. Não tenhas medo; não te assustes.
22.Vós vos aproximasses de mim e dissesses: enviemos homens adiante de nós, que explorem a terra e nos ensinem por que caminho devemos subir, e para que cidades devemos ir.
23.Vosso parecer agradou-me, e escolhi dentre vós doze homens, um de cada tribo.
24.Eles partiram, subiram as montanhas e chegaram ao vale de Escol, explorando a terra.
25.Tomaram consigo frutos da terra e no-los trouxeram dizendo: a terra que nos dá o Senhor, nosso Deus, é boa.
26.Mas não quisesses subir a ela, e fostes rebeldes ao mandamento do Senhor, nosso Deus.
27.E murmurasses em vossas tendas, dizendo: o Senhor tem-nos ódio, e por isso nos tirou da terra do Egito para entregar-nos ao extermínio pelas mãos dos amorreus.
28.Para onde iremos? Nossos irmãos fizeram-nos perder a coragem quando nos disseram ter visto um povo maior e de estatura mais alta que a nossa, e cidades grandes e fortificadas, cujos muros se elevavam até o céu, e até mesmo filhos de Enacim.
29.Eu vos respondi: não vos assusteis; não tenhais medo deles.
30.o Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos, no Egito
31.e no deserto. No deserto, tu mesmo viste como o Senhor, teu Deus, te levou por todo caminho por onde andaste, como um homem costuma levar seu filho, até que chegásseis a esse lugar.
32.E apesar disso não tivesses confiança no Senhor, vosso Deus,
33.o qual, procurando-vos um lugar onde acampar, marchava adiante de vós no caminho, de noite no fogo, para vos mostrar o caminho, e de dia na nuvem.
34.O Senhor, tendo ouvido o som de vossas palavras, encolerizou-se e fez este juramento:
35.nenhum dos homens desta geração perversa verá a boa terra que eu, com juramento, prometi dar a vossos pais,
36.exceto Caleb, filho de Jefoné. Este vê-la-á, e eu darei a ele e a seus filhos o solo que ele pisou, porque cumpriu a vontade do Senhor.
37.Até contra mim se irritou o Senhor por causa de vós: tu tampouco, disse-me ele, entrarás nessa terra!
38.É Josué, filho de Nun, que ali entrará. Anima-o, pois é ele que introduzirá Israel na possessão da terra.
39.Vossos filhinhos, dos quais dissesses que seriam a presa do deserto, e vossos filhos, que hoje ainda não sabem distinguir o bem do mal, estes entrarão; a eles darei a terra e a possuirão.
40.Quanto a vós, voltai para trás e parti para o deserto na direção do mar Vermelho.
41.Vós respondestes-me: pecamos contra o Senhor. Vamos combater, como o Senhor, nosso Deus, nos ordenou. E quando cada um de vós, tomando as suas armas, vos dispusesses inconsideradamente a marchar sobre o monte,
42.o Senhor disse-me: dize-lhes: não subais, não entreis em combate algum, porque não estou no meio de vós. Se o fizerdes, sereis vencidos por vossos inimigos.
43.Em vão vos referi todas essas palavras: não me ouvisses e tivesses a presunção de subir o monte, a despeito das ordens do Senhor.
44.Então os amorreus que habitavam nessa montanha saíram contra vós, perseguiram-vos como abelhas e retalharam-vos desde Seir até Horma.
45.Voltando, chorasses diante do Senhor, mas o Senhor não ouviu os vossos clamores, nem vos inclinou os seus ouvidos.
46.Por isso é que ficastes tanto tempo em Cades, como o sabeis.




domingo, 3 de junho de 2012

Evangelho segundo S. Mateus 28,16-20.


Naquele tempo, os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado.
Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto,ainda duvidavam.
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: «Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra.
Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 


São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia na Capadócia, doutor da Igreja
Homilia sobre a fé, 1-3


«Concedei-nos que na profissão da verdadeira fé reconheçamos aglória da eterna Trindade»

A alma que ama a Deus nunca está saciada, embora falar de Deus seja tanto mais audacioso quanto o nosso espírito se encontra muito longe de tão alta tarefa;[...] e, quanto mais avançamos no conhecimento de Deus, tanto mais sentimos asua impotência. Assim foi com Abraão, assim com Moisés, que, quando puderam ver a Deus, pelo menos do modo como tal visão é concedida aos homens, tanto um como o outro se faziam o mais pequeno de todos: Abraão considerava-se «cinza epó» (Gn 18,27) e Moisés dizia de si próprio que tinha «a boca e a língua pesadas» (Ex 4,10), comprovando a fraqueza das suas palavras em traduzir a imensidão d'Aquele que a sua alma experimentava, já que não falamos de Deus tal como Ele é, mas como somos capazes de O alcançar.

Quanto a ti, se quiseres dizer ou escutar seja o que for de Deus, abandona a tua corporalidade, repudia os teus sentidos [...], eleva a tua alma acima de tudo o que foi criado e contempla a natureza divina: encontrá-la-ás imutável, indivisa, a luz inacessível, a glória resplandecente, a bondade almejada, a beleza inigualável que fere a alma sem que ela possa explicá-La.

Assim encontrarás o Pai, o Filho e o Espírito Santo. [...] O Pai como princípio de tudo, causa do ser de tudo quanto existe e raiz de todos os seres vivos; d'Ele corre a Fonte da vida, a Sabedoria e o Poder (1Cor 1,24), a Imagem perfeita e fiel do Deus invisível (Heb 1,3): o Filho gerado do Pai, oVerbo eterno que é Deus e voltado para Deus (Jo 1,1). Por este nome de Filho temos a certeza de que Ele partilha a mesma natureza, uma vez que não foi criado por uma ordem, mas brilha sem cessar a partir da Sua substância, unido ao Pai desde toda a eternidade, igual a Ele em bondade, igual em poder,compartilhando da Sua glória. [...] E quando a nossa inteligência for purificada das paixões terrenas e puser de lado toda e qualquer criatura sensível, qual peixe que emerge das profundezas até à superfície entregue à pureza da sua criação, então contemplará o Espírito Santo onde estão o Filho eo Pai. Este Espírito, sendo da mesma essência segundo a Sua natureza, possui também todos os bens: a bondade, a rectidão, a santidade e a vida. [...] E, tal como queimar é próprio do fogo e alumiar da luz, também do Espírito Santo são próprias a bondade e a rectidão, e não Lhe pode ser tirada a capacidade de santificar ou fazer viver.

sábado, 2 de junho de 2012

A Anunciação do Anjo a Nossa Senhora e a Encarnação do Verbo


[...] Nossa Senhora colocada numa casinha pequena, modesta, limpíssima e colocada em inteira ordem. Ela no claustro, composto de umas pobres arcadazinhas [...] em certo ponto, no chão, um vaso ingênuo do qual sai um lírio reto como uma bengala e em cima, perpendicular, um lírio que abre a boca, ao coração, aos olhos… e que é símbolo da Virgem Maria.

Ela sentada sobre um banquinho, com material de meditação [...] na mão; paz em volta; uma paliçadazinha assim também muito pobre, muito ingênua, muito novinha e muito bem conservada, que fecha a propriedade em relação aos vizinhos e que garante a solidão. Ela está lá e diante [do olhar] está um anjo.[...]
[...] Há quatro mil anos, talvez mais, a humanidade esperava Aquele que deveria vir[...] Em virtude do pecado original os homens estavam num caos e numa desordem medonha… Não só num caos e numa desordem, a pior das formas da desordem, que é a desordem organizada, como a do Império Romano, organizada ao revés, em que todos os princípios da ordem estão com as pernas para o ar e que constitui uma ordem.
Não só assim estavam os povos pagãos, mas assim também estava o povo eleito. O povo judaico, o povo que tinha sido escolhido para a promessa, esse povo estava na maior decadência, e no maior afastamento de Deus Nosso Senhor. Na Terra nada mais se salvava.[...]
[...] Uma Virgem pura, concebida Ela mesma sem pecado original, expressamente para essa missão, essa Virgem nascera de Santa Ana e de São Joaquim, e esta Virgem casada, virginalmente, com o esposo-virgem São José, meditava; e sabendo que a única solução era a vinda do Messias, que a única solução era que viesse o Redentor do gênero humano, o Salvador, Ela meditava, Ela lia a Bíblia, da qual Ela tinha uma inteligência maior do que jamais ninguém teve, e Ela via as promessas e Ela pensava a respeito do Messias. [...]
[...] Esta obra prima da sabedoria d’Ela, da virtude e do Amor de Deus d’Ela, essa sabedoria, apenas composta e quando Ela na paz de sua meditação acabava de dar o último traço para imaginar como Nosso Senhor Jesus Cristo seria… uma iluminação dentro do jardim! Aparece um anjo e lhe diz: “AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA, BENDITA TU ÉS ENTRE AS MULHERES [...]
[...] Ela se perturbou e não sabia qual era essa saudação. O anjo, então explicou a Ela, [...] que Ela seria Mãe do Filho de Deus e que o Verbo de Deus, o Messias, nasceria d’Ela. Os Srs. podem imaginar o humílimo susto d’Ela.
Ela que se julgava indigna de ser a escrava da Mãe do Messias e pedia a Deus que lhe desse a graça de conhecer a Mãe do Messias e servi-la, era um favor ao qual Ela aspirava, considerando esse favor arrojado; de repente recebe esse recado: Mãe do Messias? Serás Tu! Mais ainda, Mãe do Messias só, Não! Quem vai ser o pai desse Menino? A natureza humana Ele a receberá de Ti, ó Maria! Mas a união com Deus como é? Tu serás a Esposa do Espírito Santo![...] o Espírito Santo engendrará em Ti, divinamente, espiritualmente, Ele engendrará em Ti o Filho que vai nascer.
[...] é um tal cúmulo de graças, um tal cúmulo de favores, tanta generosidade, que é difícil calcular como Nossa Senhora se sentiu confundida naquele momento, mas ao mesmo tempo elevada, porque Ela era perfeita e vendo tais obras de Deus Ela não podia deixar de se alegrar enormemente, e vendo que Deus A escolhera para tais obras a gratidão d’Ela não tinha limites e o prazer de se sentir unida com Deus, a alegria de se sentir unida com Deus, devia ser maior na alma d’Ela do que todos os mares e todos os oceanos.
Entretanto, a resposta humílima. Com Deus não se discute: “EIS A ESCRAVA DO SENHOR. FAÇA-SE EM MIM SEGUNDO A VOSSA PALAVRA!”
Quer dizer, Ela aceita, Deus manda n’Ela o que Deus quer que se faça. Ela não vai discutir que Ela não é digna; Ela não vai analisar-se a si mesma. Deus quer, é perfeito. Ali está Ela, faça-se! E nesse instante, um mistério divino, do qual nós não temos noção [...] o Espírito Santo ali, no claustro de Maria, gerou a Nosso Senhor Jesus Cristo [...]
…] E desde o primeiro instante do ser em que esse primeiro elemento do Corpo d’Ele começou a existir, como Ele era perfeito – começou a existir, começou a pensar; começou a pensar, começou a orar – e conhecendo perfeitamente de que Mãe era Filho, Ele certamente disse a Ela uma palavra de amor.
Os Srs. podem calcular qual foi essa primeira palavra de amor d’Ele para Nossa Senhora e qual foi a resposta de Nossa Senhora, sentindo esse carinho que Lhe vinha do Filho Deus… Como é que Ela disse a Ele? Ela disse: Meu Deus?… Ela disse: Meu filho?… Ela não teria dito: Filhinho?… Que riqueza de alma era preciso ter para responder adequadamente a esse primeiro carinho! Que noção dos matizes! Que noção das situações! Que perfeita disponibilidade da alma para corresponder a tudo perfeitamente e oferecer a Ele esta primícia incomparável: o primeiro ato de amor que o gênero humano Lhe oferecia!
É muito bonito na vida de Nossa Senhora fazer-se a correlação entre as coisas. O primeiro ato de amor que Ele deu a Ela quando Ele se encarnou e o último ato de amor que Ele deu a Ela quando Ele morreu.
Porque eu não tenho dúvida que Ele antes de morrer disse a Ela, ao menos com a Alma, alguma coisa que Ela entendeu e que era o ato de amor último que fechava o circuito desta vida, que era o ato de amor-rei por onde todo o amor que Ele tinha tido a Ela durante a vida inteira se condensava numa veneração e numa carícia suprema.
Ela também. O primeiro ato de amor d’Ela, como terá sido? Como terá sido o último ato de amor d’Ela a este Filho que Ela viu morrer naquela situação tão trágica, tão terrível e que quanto mais sofredor, mais e mais, e mais e mais Ela amava? Ela não se teria lembrado naquele momento extremo e último do primeiro afago, da primeira troca de carícias? Ela não teria se lembrado como é Este que eles estão matando? Oh!… Oh!… Meu Adorado!… [...]
[...] O Srs. podem imaginar o que isso representa de santidade e de união. Nós não temos, não podemos aprofundar isto, nem de longe, mas nem de longe![...] Quanto mistério! Quanta maravilha! Um segredo dentro do Segredo. [...]
[...] Mas se nós, numa pequena meditação pensamos tantas coisas a respeito disto, e nós não somos senão nós, eu pergunto: o que terá [Ela] pensado durante todo esse tempo?[...]
[...] no Céu aonde Nossa Senhora foi levada, não só em alma, mas em corpo e alma [...] nós veremos Nossa Senhora de perto… Os Srs. não teriam, depois desta reflexão, vontade de se aproximar d’Ela e imaginar que Ela no Seu Trono, tão junto do Trono do Divino filho, se debruça para saber o que os Srs. querem…
Os Srs. já se imaginaram pessoalmente nessa situação? E um dos Srs. ou, talvez eu, fazer a Ela esta pergunta:
“Minha Senhora, Minha Mãe, podeis me contar tudo o que meditastes desde o momento da Encarnação até ao momento do nascimento de Vosso Filho? Mas eu queria saber tudo, não queria que nada me ficasse ignoto, eu queria conhecer ponto por ponto e… Minha Mãe, perdoai meu atrevimento, mas eu queria contado por Vós mesma!”…

Os Srs. podem imaginar o que seria Nossa Senhora, Régia, Magnífica, Bondosíssima, Melíflua como A chamou São Bernardo… [E Ela dizer:] “Filho, começou assim…” Se assim se pudesse dizer, dez eternidades, cem eternidades, mil eternidades… para ouvir só isso… ó que maravilha! E talvez, se o número fosse conectável com o conceito de eternidade ( não é conectável ), mil eternidades não bastariam para nós sabermos tudo isto que Ela pensou só durante esse tempo; tudo quanto Ele disse a Ela; tudo quanto Ela respondeu; e todas as graças que Lhe deu; e todas as ações de graças d’Ela; e Ela que rezou por este e por aquele, e por aquele outro…
Quem sabe se já ali Ela conheceu profeticamente a existência de todos nós e por todos nós rezou?! E que surpresa vendo-A contar, de repente: “e nesse passo, meu filho, eu rezei por ti”.
Que alegria! Que comoção! Que agradecimento! E que cântico! Uma vez que é certo que no Céu saberemos todos cantar.
Fonte: Plinio Corrêa de Oiveira.info (Conferência para sócios e cooperadores da TFPsem revisão do autor 24 de Março de 1984
Fonte ADF

FRASE DO DIA


"Fala-se tanto da necessidade de deixar o planeta melhor para os nossos filhos e, às vezes, esquece-se a urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta."
Desconhecido

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Frase do Dia


- Jesus mostra-nos que o cristão não é aquele que apenas ama quem o ama, ou mesmo aquele que perdoa quem o ofendeu, mas sim aquele que ama o próprio inimigo, procurando fazer-lher o bem, não se deixando contaminar pelo mal.
 Isto é passar do homem terrestre ao homem celeste. O cristão é chamado a ser, no mundo, uma manifestação da bondade, do amor e do perdão de Deus.  Sejamos verdadeiras testemunhas do amor de Deus no meio dos homens. 
Quanto mais nos damos a Deus, mais Ele se dá a nós.
 Bem-aventurada Elisabete da Trindade

Ester,1





1.
No tempo de Assuero, que reinava desde a Índia até a Etiópia sobre cento e vinte e sete províncias,
2.
naqueles dias em que ele ocupava o trono real de Susa, sua capital,
3.
no terceiro ano de seu reinado, deu um banquete a todos os cortesãos e a seus servos. Tinha reunido em sua presença os chefes do exército dos persas e dos medos, os príncipes e os governadores das províncias,
4.
para fazer manifestação da riqueza e do esplendor de seu reino, da rara magnificência de sua grandeza, durante um tempo considerável, a saber, cento e oitenta dias.
5.
Passado esse tempo, o rei ofereceu a toda a população de Susa, a capital, desde o maior até o menor, um banquete de sete dias no pátio do jardim, junto ao palácio.
6.
Cortinas brancas de algodão e de púrpura violeta, presas por cordões brancos e purpúreos a anéis de prata e a colunas de mármore; leitos de ouro e prata sobre um pavimento de pórfiro, de mármore branco, de nácar e pedra preta;
7.
bebida servida em copos de ouro de variadas formas; o vinho real em abundância oferecido pela liberalidade do rei.
8.
Bebia-se sem ser importunado por ninguém, segundo uma ordem do rei, porque ele tinha recomendado a todos os chefes de sua casa que deixassem cada um proceder como lhe agradasse.
9.
Por sua parte, a rainha Vasti ofereceu o banquete das mulheres no palácio do rei Assuero.
10.
No sétimo dia, o rei cujo coração estava alegre pelo vinho, ordenou a Mauman, Bazata, Harbona, Bagata, Abgata, Zetar e Carcar - os sete eunucos a serviço, junto de Assuero -
11.
que trouxessem à sua presença a rainha Vasti com o diadema real, para mostrar ao povo e aos grandes toda a sua beleza, porque era formosa de aspecto.
12.
Mas a rainha Vasti recusou sujeitar-se à ordem do rei transmitida pelos eunucos, com o que se irritou grandemente o rei, acendendo-se o seu furor.
13.
Consultou os sábios versados na ciência dos tempos. (Porque os assuntos reais eram tratados desse modo, com jurisconsultos,
14.
e os mais considerados eram Carsena, Setar, Admata, Tarsis, Mares, Marsena e Memucan, sete príncipes da Pérsia e da Média, que contemplavam a face do rei e ocupavam o primeiro lugar no reino.)
15.
Que lei, disse ele, se deve aplicar à rainha Vasti, por não ter obedecido a ordem que o rei Assuero lhe transmitiu pelos eunucos?
16.
Não foi somente em relação ao rei, respondeu Memucan, que se comportou mal a rainha Vasti, mas também em relação a todos os príncipes e os povos das províncias do rei Assuero.
17.
Porque o proceder da rainha será conhecido de todas as mulheres e as incitará a desprezar seus maridos. Dirão: O rei Assuero tinha mandado trazer à sua presença a rainha Vasti, mas ela não quis vir.
18.
Daqui em diante, as senhoras da Pérsia e da Média, sabendo da conduta da rainha, responderão do mesmo modo a todos os grandes do rei e disso resultará, por toda parte, desprezo e irritação.
19.
Se o rei achar bom, publique-se em seu nome um decreto real, que ficará consignado nas ordenações da Pérsia e da Média como irrevogável, em força do qual Vasti não apareça mais diante de Assuero e o rei confira o título de rainha a outra que seja mais digna.
20.
Quando o edito for conhecido na imensidade de seu reino, todas as mulheres respeitarão seus maridos, desde o maior até o mais humilde.
21.
Esse parecer agradou ao rei e aos príncipes, de modo que o rei seguiu o conselho de Memucan.
22.
O rei expediu cartas para todas as províncias reais, a cada uma em sua escrita e a cada povo em sua língua própria: elas decretavam que todo homem devia ser o senhor em sua casa e fazer-se respeitar por sua mulher.