EU VOS AMO! VÓS SOIS A MINHA VIDA.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Carta a Deus escrita por uma jovem estudante


Gratidão, conversão, oração, felicidade

Deus, se eu soubesse como começar, tudo o resto seria fácil; mas hoje parece-me muito difícil, embora saiba que, se eu começar a carta assim, acabarei por Te contar muitas coisas. Bom, Tu já sabes por onde vou, e conheces-me. Antes de continuar, quero dar-Te graças porque estás sempre à minha espera e eu sei que gostas de mim. No meio deste mundo tão maravilhoso, é bom saber que gostas de mim!... Não me relaciono muito contigo, mas sabes que o desejo. Penso que ninguém tem o exclusivo da verdade, mas todos juntos (todos os homens juntos), se procurarmos com sinceridade, alcançá-la-emos, porque cada pessoa possui um pouco da verdade. Só Tu tens a verdade, porque Tu és a verdade.
Estou certa de que quem julga ter a verdade ainda tem muito que aprender. A minha busca solitária é importante, porque me encontro um pouco mais a mim própria; no entanto, essa mesma busca leva-me a partilhar com os outros. Julgo que, por vezes, o nosso grupo não funciona, embora seja o meio que temos para Te procurar e construir a comunidade. Devemos prosseguir todos juntos, ajudando-nos e respeitando-nos nas parcelas de verdade que tenhamos, e pensando:
«Talvez a sua verdade não seja a minha, mas ajuda-me».
Jesus Cristo, sabes que sou sincera e gostaria de partilhar mais a minha vida contigo, gostaria de Te escutar mais ou, simplesmente, de estar contigo e de saber que Tu estás comigo. Se Eu não soubesse que Te tenho, não saberia que fazer. Sou tão feliz desde que descobri que Tu és a verdade!
Tb no meu grupo, desde que digo o que sinto, me chamam louca, mas se isso é ser louca, viva a loucura! Em minha casa tento superar a minha preguiça, apesar de ser muito preguiçosa.
Não quero esquecer-me de Te dizer que estou muito feliz, porque agora também sinto amor. Sim, sinto amor por todas as pessoas e também pelas que me são mais próximas. Devo pedir-Te perdão pela minha atitude para com os outros e por muito mais coisas que Tu já sabes, porque as viste no meu coração.
Eu quero mudar por Ti, não para me atar a Ti, mas porque Tu me tornas livre, me tornas tão livre! Que maravilha, Jesus Cristo!
Sabes mais uma coisa? Quero ser barro para que Tu me modeles. Se alguma me afastar de Ti, lembra-te que eu Te disse que quero mudar, quero que Tu as o oleiro, que modele o meu coração.
Agora despeço-me; mas, como hei-de despedir-me de Ti, se vais continuar no coração, se todos os meus instantes são teus? Não, não posso despedir-me; Te quero dizer, mesmo que pareça muito romântico: amo-Te, e este «amo-Te» ai mudar a minha vida. Obrigada por Me escutares. Perdoa os borrões, são como da minha vida; então, perdoa a minha vida. Até breve, Senhor.
PATRÍCIA
Fonte: JAM

18.ª Lição - A vinda do Espírito Santo


– Antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição, Jesus anuncia aos Apóstolos a vinda do Espírito Santo. Quem é o Espírito Santo?
O Espírito Santo é uma das Pessoas divinas, como o Pai e o Filho, que são um só Deus.

– O que faz o Espírito Santo?
O Espírito Santo aperfeiçoa a obra de Jesus na nossa alma, para compreendermos tudo o que Jesus ensinou e para fazermos tudo o que Jesus mandou.

− Quando enviou Jesus o Espírito Santo?
Jesus enviou plenamente o Espírito Santo aos Apóstolos no dia de Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa da Ressurreição.

− Quem mais pode receber o Espírito Santo?
Jesus envia de junto do Pai o Espírito Santo a todos os que crêem nele.

− Quando recebemos nós o Espírito Santo?
Recebemos pela primeira vez o Espírito Santo quando somos baptizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

− Como se realiza o Baptismo?
Habitualmente, o sacerdote baptiza deitando água na cabeça e dizendo: «Eu te baptizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo».

− Que efeito tem em nós o Baptismo?
Com o Baptismo, o Espírito Santo apaga o pecado original e todos os outros pecados e faz-nos filhos adoptivos de Deus, comunicando-nos a vida divina (a graça).

− E quando podemos receber plenamente o Espírito Santo?
Recebendo o sacramento da Confirmação ou Crisma.

− Que efeito tem em nós a Confirmação ou Crisma?
Com a Confirmação ou Crisma, o Espírito Santo aperfeiçoa a nossa filiação divina à Santíssima Trindade e dá-nos uma força especial para viver a vida cristã e dar a conhecer Jesus Cristo.

− O que é preciso para receber o sacramento do Crisma?
Além da idade suficiente, é preciso conhecer a doutrina e estar na graça de Deus (isto é, purificado dos pecados).

− Como se celebra a Confirmação ou Crisma?
Habitualmente, o Bispo impõe a mão na cabeça, fazendo o sinal da Cruz na fronte com o óleo do Crisma e dizendo: «Recebe, por este sinal, o dom do Espírito Santo».

− Depois do Baptismo e da Confirmação, não podemos continuar a receber o Espírito Santo?
Desde o Baptismo, o Espírito Santo vem habitar na nossa alma e só sai se cometemos pecado mortal: vivemos então na graça de Deus.

− Mas não pode aumentar a presença do Espírito Santo na alma?
Pode – da mesma maneira que aumenta a graça –, sempre que lhe abramos a alma por meio dos sacramentos, das orações e das boas obras.

− Podemos rezar esta oração: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.

Fonte: JAM

terça-feira, 30 de agosto de 2011

15.ª Lição - Jesus ressuscitado vive na sua Igreja


– O quer dizer: Jesus ressuscitou?
Quer dizer que, também como homem, Jesus está vivo, embora com corpo glorioso.

– Onde está agora Jesus ressuscitado?
Além de estar no Céu, Jesus vive na sua Igreja.

– Como vive Jesus na sua Igreja?
Jesus vive na Igreja de vários modos, mas especialmente nos sacramentos e nos membros da Igreja, que são os cristãos.

– Como vive Jesus nos sacramentos?
Jesus realiza determinadas acções através dos sacramentos. Assim, no sacramento do Baptismo, Jesus limpa a nossa alma de todos os pecados e faz-nos participar da sua vida (é a graça de Deus).

– Como vive Jesus no sacramento da Penitência ou Confissão?
No sacramento da Confissão, Jesus perdoa os pecados quando estamos arrependidos e a sua graça ajuda-nos a evitá-los no futuro.

– Qual é o sacramento em que Jesus vive de modo especial?
É a Eucaristia, na qual Jesus, Deus e homem, continua vivo no meio de nós.

– Como é que Jesus continua vivo na Eucaristia?
De três modos está Jesus vivo na Eucaristia.
Em primeiro lugar, quando se celebra a Eucaristia ou Missa, torna-se de novo presente no altar o sacrifício de Jesus na Cruz.
Em segundo lugar, durante a celebração da Missa, o pão e o vinho tornam-se o Corpo e o Sangue de Jesus, para que possamos recebê-lo na Comunhão.
Finalmente, Jesus permanece na Hóstia consagrada que se guarda no Sacrário.

– Como é que Jesus está vivo nos cristãos?
Com o Baptismo, o cristão fica unido a Jesus, tornando-se membro do seu Corpo, que é a Igreja.

– Jesus está também vivo nos cristãos que fazem pecados graves?
Jesus continua unido a todos os cristãos, mesmo os mais pecadores, e vai procurando levá-los ao arrependimento: é como a alma que continua unida ao corpo, mesmo que este tenha uma doença muito grave.

– Jesus vive de maneira especial nos cristãos que não têm pecados graves?
Sim. Nos cristãos que estão na graça de Deus, Jesus vive na sua alma, podendo chegar a uma grande intimidade com Ele.

– Há alguns cristãos em quem Jesus vive de modo especial?
Sim, são os Pastores da Igreja.

– Quem são os Pastores da Igreja?
São aqueles cristãos que Jesus escolhe para continuarem a cuidar da Igreja, como tinha pedido a São Pedro e aos outros Apóstolos.
São o Papa, os Bispos e os Sacerdotes.

– Os Pastores da Igreja têm uma responsabilidade especial?
Sim, porque deles depende muito que todos os cristãos sejam santos. Por isso, temos de rezar para que eles sejam muito santos.

– Quem faz parte da Igreja de Cristo?
Fazem parte todos os cristãos, porque no Baptismo ficam unidos a Jesus. Como vimos, alguns deles são escolhidos por Jesus para serem os Pastores da Igreja.

Fonte: JAM

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Salmos, 9


1. Ao mestre de canto. Segundo a melodia A morte para o filho. Salmo de Davi.
2. Eu vos louvarei, Senhor, de todo o coração, todas as vossas maravilhas narrarei.
3. Em vós eu estremeço de alegria, cantarei vosso nome, ó Altíssimo!
4. Porque meus inimigos recuaram, fraquejaram, pereceram ante a vossa face.
5. Pois tomastes a vós meu direito e minha causa, assentastes, ó justo Juiz, em vosso tribunal.
6. Com efeito, perseguistes as nações, destruístes o ímpio; apagastes, para sempre, o seu nome.
7. Meus inimigos pereceram, consumou-se sua ruína eterna; demolistes suas cidades, sua própria lembrança se acabou.
8. O Senhor, porém, domina eternamente; num trono sólido, ele pronuncia seus julgamentos.
9. Ele mesmo julgará o universo com justiça, com eqüidade pronunciará sentença sobre os povos.
10. O Senhor torna-se refúgio para o oprimido, uma defesa oportuna para os tempos de perigo.
11. Aqueles que conheceram vosso nome confiarão em vós, porque, Senhor, jamais abandonais quem vos procura.
12. Salmodiai ao Senhor, que habita em Sião; proclamai seus altos feitos entre os povos.
13. Porque, vingador do sangue derramado, ele se lembra deles e não esqueceu o clamor dos infelizes.
14. Tende piedade de mim, Senhor, vede a miséria a que me reduziram os inimigos; arrancai-me das portas da morte,
15. para que nas portas da filha de Sião eu publique vossos louvores, e me regozije de vosso auxílio.
16. Caíram as nações no fosso que cavaram; prenderam-se seus pés na armadilha que armaram.
17. O Senhor se manifestou e fez justiça, capturando o ímpio em suas próprias redes.
18. Que os pecadores caiam na região dos mortos, todos esses povos que olvidaram a Deus.
19. O pobre, porém, não ficará no eterno esquecimento; nem a esperança dos aflitos será frustrada para sempre.
20. Levantai-vos, Senhor! Não seja o homem quem tenha a última palavra! Que diante de vós sejam julgadas as nações.
21. Enchei-as de pavor, Senhor, para que saibam que não passam de simples homens.
22. (1) Senhor, por que ficais tão longe? Por que vos ocultais nas horas de angústia?
23. (2) Enquanto o ímpio se enche de orgulho, é vexado o infeliz com as tribulações que aquele tramou.
24. (3) O pecador se gloria até de sua cupidez, o cobiçoso blasfema e despreza a Deus.
25. (4) Em sua arrogância, o ímpio diz: Não há castigo, Deus não existe. É tudo e só o que ele pensa.
26. (5) Em todos os tempos, próspero é o curso de sua vida; vossos juízos estão acima de seu alcance; quanto a seus adversários, os despreza a todos.
27. (6) Diz no coração: Nada me abalará, jamais terei má sorte.
28. (7) De maledicência, astúcia e dolo sua boca está cheia; em sua língua só existem palavras injuriosas e ofensivas.
29. (8) Põe-se de emboscada na vizinhança dos povoados, mata o inocente em lugares ocultos; seus olhos vigiam o infeliz.
30. (9) Como um leão no covil, espreita, no escuro; arma ciladas para surpreender o infeliz, colhe-o, na sua rede, e o arrebata.
31. (10) Curva-se, agacha-se no chão, e os infortunados caem em suas garras.
32. (11) Depois diz em seu coração: Deus depressa se esquecerá, ele voltará a cabeça, nunca vê nada.
33. (12) Levantai-vos, Senhor! Estendei a mão, e não vos esqueçais dos pobres.
34. (13) Por que razão o ímpio despreza a Deus e diz em seu coração Não haverá castigo?
35. (14) Entretanto, vós vedes tudo: observais os que penam e sofrem, a fim de tomar a causa deles em vossas mãos. É a vós que se abandona o infortunado, sois vós o amparo do órfão.
36. (15) Esmagai, pois, o braço do pecador perverso; persegui sua malícia, para que não subsista.
37. (16) O Senhor é rei eterno, as nações pagãs desaparecerão de seu domínio.
38. (17) Senhor, ouvistes os desejos dos humildes, confortastes-lhes o coração e os atendestes.
39. (18) Para que justiça seja feita ao órfão e ao oprimido, nem mais incuta terror o homem tirado do pó.

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domingo, 28 de agosto de 2011


A tocha de Cristo


(uma história que nos ensina a não prescindir da luz do Senhor que guia o nosso caminhar)

Além de ser amigos e compartilhar muitas coisas em comum, Pedro, Sérgio, Helena, Rosa, e Jaime eram escritores e historiadores, que preparavam juntos um romance histórico sobre a vida de um nobre castelhano.
Para tanto, dirigiram-se a um castelo localizado na província de Valladolid, ao qual chegaram quando a tarde já estava a cair. Percorreram cada um dos seus salões e dormitórios, quando de repente se escutou o som de um trovão, e as luzes apagaram-se suspeitosa e imediatamente.
Helena assegurou aos seus amigos que não deveriam inquietar-se, já que se tratava de um corte de luz. Porém o blecaute prolongava-se, e o castelo tornava-se mais e mais tenebroso e inseguro. A única solução que propôs Pedro foi permanecer quietos até que se restabelecesse o serviço elétrico... porém era fevereiro, e Valladolid é uma cidade muito fria, e possivelmente o frio acabaria com eles antes.
Sérgio esticou a mão até a parede e com esforço arrancou um pedaço de madeira. - "Isto nos servirá, passem-me um isqueiro". Disse.
Com aquele pedaço fez uma tocha. A chama iluminava a estância como se fosse um pequeno sol; e Sérgio avançou guiando o resto do grupo para que pudessem sair do castelo.
- "Devemos sair daqui todos juntos, e só temos uma tocha. Por tanto, permaneçamos unidos." Pediu.
Todos aceitaram, menos Jaime, que argumentou que conhecia perfeitamente o castelo e que não precisava de ninguém para sair de lá. Além disso continuou, "a escuridão não era tão grande, e inclusive podia-se encontrar outro pedaço de madeira para fazer uma tocha, por mais que não lhe fizesse falta".
Os seus amigos tentavam convencê-lo, mas Jaime era muito orgulhoso, e sempre prescindia de toda a ajuda oferecida.
O grupo seguiu até à saída do castelo; estando já do lado de fora e com a tocha acesa - porque a noite estava escura - ouviram um barulho. Sérgio com a tocha na mão saiu a correr até ao lugar de onde provinha o ruído; no chão jazia o cadáver do desafortunado Jaime, que havia caído por uma das escadas do castelo. Os quatro companheiros choraram a morte do seu amigo. Porém se Jaime tivesse seguido Sérgio, que levava a tocha, ele teria permanecido com vida.
Como os protagonistas desta história, nós também nos encontramos num castelo, que pela tormenta do pecado terminou sem luz. Deus, pelo seu infinito amor, mandou ao seu Filho Jesus, para que com a tocha da sua vida nos livre das trevas do nosso castelo. Pretender prescindir da sua luz e da sua ajuda, é expor-se a cair num precipício do qual não haverá saída


Sabedoria, 1


1. Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração,
2. porque ele é encontrado pelos que o não tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança;
3. com efeito, os pensamentos tortuosos afastam de Deus, e o seu poder, posto à prova, triunfa dos insensatos.
4. A Sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado;
5. o Espírito Santo educador (das almas) fugirá da perfídia, afastar-se-á dos pensamentos insensatos, e a iniqüidade que sobrevém o repelirá.
6. Sim, a Sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras.
7. Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e ele, que tem unidas todas as coisas, ouve toda voz.
8. Aquele que profere uma linguagem iníqua, não pode fugir dele, e a Justiça vingadora não o deixará escapar;
9. pois os próprios desígnios do ímpio serão cuidadosamente examinados; o som de suas palavras chegará até o Senhor, que lhe imporá o castigo pelos seus pecados.
10. É, com efeito, um ouvido cioso, que tudo ouve: nem a menor murmuração lhe passa despercebida.
11. Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma à morte.
12. Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda.
13. Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma.
14. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra,
15. porque a justiça é imortal.
16. Mas, (a morte), os ímpios a chamam com o gesto e a voz. Crendo-a amiga, consomem-se de desejos, e fazem aliança com ela; de fato, eles merecem ser sua presa.
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Santo Padre Pio de Pietrelcina


O Senhor chamou o Santo Padre Pio para receber a recompensa celestial em 23 de setembro de 1968. Ele tinha 81 anos. Durante quatro dias, seu corpo ficou velado por milhares de pessoas que formaram uma enorme fila que não conhecia interrupção até o momento do funeral, com a participação de mais de cem mil pessoas.
Milhões visitam seu túmulo, na cripta do Santuário de Nossa Senhora da Graça, em San Giovanni Rotondo. O número de peregrinos continua a crescer.
Santo Padre Pio foi declarado venerável em 18 de dezembro de 1997 e beatificado em 02de maio de 1999.
Canonizado 16 de junho de 2002.
Sua beatificação e canonização foram as mais expessivas em números de presentes na história. A Praça de S. Pedro e seus arredores não puderam conter as multidões.
Padre Pio é um intercessor poderoso. Os milagres continuam a se multiplicar.

Fonte ADF


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Provérbios, 10


1. O filho sábio é a alegria de seu pai; o insensato, porém, a aflição de sua mãe.
2. Tesouros mal adquiridos de nada servem, mas a justiça livra da morte.
3. O Senhor não deixa o justo passar fome, mas repele a cobiça do ímpio.
4. A mão preguiçosa causa a indigência; a mão diligente se enriquece.
5. Quem recolhe no verão é um filho prudente; quem dorme na ceifa merece a vergonha.
6. As bênçãos descansam sobre a cabeça do justo, mas a boca dos maus oculta a injustiça.
7. A memória do justo alcança as bênçãos; o nome dos ímpios apodrecerá.
8. O sábio de coração recebe os preceitos, mas o insensato caminha para a ruína.
9. Quem anda na integridade caminha com segurança, mas quem emprega astúcias será descoberto.
10. Quem pisca os olhos traz desgosto, mas o que repreende com franqueza procura a paz.
11. A boca do justo é uma fonte de vida; a do ímpio, porém, esconde injustiça.
12. O ódio desperta rixas; a caridade, porém, supre todas as faltas.
13. Nos lábios do sábio encontra-se a sabedoria; no dorso do insensato a correção.
14. Os sábios entesouram a sabedoria, mas a boca do tolo é uma desgraça sempre ameaçadora.
15. A fortuna do rico é a sua cidade forte; a pobreza dos indigentes ocasiona-lhes ruína.
16. O salário do justo é para a vida; o fruto do ímpio produz o pecado.
17. O que observa a disciplina está no caminho da vida; anda errado o que esquece a repressão.
18. Quem dissimula o ódio é um mistificador; um insensato o que profere calúnias.
19. Não pode faltar o pecado num caudal de palavras; quem modera os lábios é um homem prudente.
20. A língua do justo é prata finíssima; o coração dos maus, porém, para nada serve.
21. Os lábios dos justos nutrem a muitos; mas os néscios perecem por falta de inteligência.
22. É a bênção do Senhor que enriquece; o labor nada acrescenta a ela.
23. É um divertimento para o ímpio praticar o mal; e para o sensato, ser sábio.
24. O que receia o mal, este cai sobre ele. O desejo do justo lhe é concedido.
25. Quando passa a tormenta, desaparece o perverso, mas o justo descansa sobre fundamentos duráveis.
26. Como o vinagre nos dentes e a fumaça nos olhos, assim é o preguiçoso para os que o mandam.
27. O temor do Senhor prolonga os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados.
28. A expectativa dos justos causa alegria; a esperança dos ímpios, porém, perecerá.
29. Para o homem íntegro o Senhor é uma fortaleza, mas é a ruína dos que fazem o mal.
30. Jamais o justo será abalado, mas os ímpios não habitarão a terra.
31. A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada.
32. Os lábios do justo sabem dizer o que é agradável; a boca dos maus, o que é mal.
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Matrimônio de Tobias e Sara: exemplos de santidade!


No Antigo Testamento há um livro chamado Tobias. A leitura de tal livro pode nos ser útil para perseverarmos na santidade do sacramento matrimonial e no caminho de Deus.

Tobias e Sara descendiam de famílias que serviam a Deus. Eram filhos obedientes e tementes a Deus, que seguiam os ensinamentos de seus pais. O pai de Tobias era um homem de muita fé e seus conselhos ao filho eram providos de muita sabedoria! (Ver Tobias 4, 2-20).

Tobias, filho, cresceu numa família que louvava, bendizia e amava muito a Deus e sempre ouviu com muita atenção as sábias palavras de seu pai que, aos 56 anos de idade, ficou cego. Por isso e por perseguições ocorridas, devido serem uma família “de Deus”, passaram muitas dificuldades, em especial no tempo em que o pai não podia trabalhar.

Sara, na sua adolescência, também passara por momentos muito difíceis, pois casou-se legitimamente sete vezes, e todos os maridos morriam na primeira noite de núpcias, devido a ação de um demônio que perseguia a jovem após uma maldição que fora feita a ela.

Sara e Tobias finalmente foram unidos por Deus, graças ao anjo que guiou Tobias ao encontro de Sara e os dois permaneceram a vida inteira juntos, como marido e mulher.

Um aspecto relevante da história deles é o fato de não terem deixado a paixão da carne ser mais forte que a obediência aos preceitos do Senhor.

A santidade vivida pelos seus pais estendeu-se a eles. Sara, mesmo diante de todos os acontecimentos passados, manteve-se confiante que Deus a destinava ao jovem Tobias. E Tobias cumpriu todas as recomendações de seu pai e do anjo São Rafael, enviado por Deus para ser seu guia, embora Tobias julgasse tratar-se de apenas um amigo que falava sabiamente das coisas “de Deus”.

Graças à atenção dada às recomendações de “seu amigo”, Tobias e Sara ficaram os três primeiros dias de sua vida matrimonial em castidade e constante oração, pois assim foi revelado a eles que era a vontade do Senhor para que toda maldição saísse de suas vidas.

Somente depois, no momento em que Deus permitiu, eles uniram-se como marido e mulher, claramente muito mais para que dessem continuidade a uma família que teme e louva ao Senhor do que pelo ímpeto da paixão.

Tobias e Sara, mesmo tendo passado por muitas provações durante a adolescência, continuaram fiéis a Deus e isto serviu de exemplo para manter no bem muitas gerações: “Toda a sua parentela e toda a sua descendência perseveraram numa vida íntegra e santo procedimento, de modo que foram amados tanto por Deus como pelos homens e por todos os seus compatriotas” (Tobias 14, 17).

Exemplo para os casais de hoje

A vida de Tobias e Sara serve de exemplo também para os dias atuais, de constantes tribulações e provações, devido ao egocentrismo, despudor, imoralidade e falta de temor de Deus.

Nosso Senhor em tudo quer nosso bem e, se deixou ensinamentos, exemplos e mandamentos a seguir, não foi para nos aprisionar e, sim, pelo contrário, para nos livrar dos enganos deste mundo, que são as invejas e as paixões desenfreadas que sufocam e aprisionam.

Porque todo o bem que há na vida vem da fé, vem da fidelidade aos preceitos de Deus e à Igreja. Sem isso – ou seja, fé e fidelidade aos preceitos de Deus e da Igreja – bem nenhum dura. Fica como uma planta cortada de sua raiz. Secará fatalmente dentro de mais tempo ou menos tempo. Poderá ser um “cadáver verde”, mas é um cadáver. Poderá ter um resto de perfume, mas é a exalação de uma flor que dá o seu último suspiro porque vai morrer. Cortado dos ensinamentos, preceitos e bênçãos da Santa Igreja, nada é nada, absolutamente nada…

FONTE: AASCJ

Gênesis, 50


1. José atirou-se então sobre o rosto de seu pai e o beijou chorando.
2. Ordenou depois aos médicos que o serviam, que embalsamassem seu pai; e os médicos embalsamaram Israel.
3. Gastaram nisso quarenta dias, que é o tempo necessário ao embalsamamento. Os egípcios choraram-no durante setenta dias.
4. Passado o tempo do pranto, José disse à casa do faraó: “Se achei graça aos vossos olhos, dizei de minha parte ao faraó
5. que meu pai me fez jurar-lhe: Eu vou morrer, disse-me ele; tu me enterrarás no túmulo que adquiri na terra de Canaã. Permite-me, pois, subir e enterrar meu pai; depois voltarei”.
6. O faraó respondeu: “Vai sepultar teu pai como ele te fez jurar”.
7. José partiu para sepultar seu pai. Todos os servos do faraó, os anciãos de sua casa e todos os anciãos do Egito,
8. toda a casa de José, seus irmãos e a casa de seu pai o seguiram. Deixaram na terra de Gessém somente seus filhinhos, suas ovelhas e seus bois.
9. Carros e cavaleiros acompanhavam-no, de sorte que a caravana era muito grande.
10. Chegando à eira de Atad, além do Jordão, fizeram uma grande e solene lamentação, e José celebrou, em honra de seu pai, um pranto de sete dias.
11. Vendo esse pranto na eira de Atad, o povo daquela terra disse: “Grande pranto é esse dos egípcios!” Daí o nome de Abel-Misraim dado a esse lugar, que está situado além do Jordão.
12. Os filhos de Jacó fizeram, pois, o que ele lhes tinha ordenado.
13. Levaram-no para Canaã e enterraram-no na caverna da terra de Macpela, que Abraão tinha comprado, juntamente com a propriedade de Efrom, o hiteu, defronte de Mambré, para ter a propriedade de uma sepultura.
14. Depois do enterro, José voltou para o Egito com seus irmãos e todos os que o tinham acompanhado nos funerais de seu pai.
15. Os irmãos de José, vendo que seu pai morrera, disseram entre si: “Será que José nos tomará em aversão e irá vingar-se de todo o mal que lhe fizemos?”
16. Mandaram, pois, dizer-lhe: “Antes de morrer, teu pai recomendou-nos
17. que te pedíssemos perdão do crime que teus irmãos cometeram, de seu pecado, de todo o mal que te fizeram. Perdoa, pois, agora esse crime àqueles que servem o Deus de teu pai”. Ouvindo isso, José chorou.
18. Seus irmãos vieram jogar-se aos seus pés, dizendo: “Somos teus escravos!”
19. José disse-lhes: “Não temais: posso eu pôr-me no lugar de Deus?
20. Vossa intenção era de fazer-me mal, mas Deus tirou daí um bem; era para fazer, como acontece hoje, com que se conservasse a vida a um grande povo.
21. Não temais, pois: eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos”. Estas palavras, que lhes foram direito ao coração, reconfortaram-nos.
22. José habitou no Egito, e também a família de seu pai. Viveu cento e dez anos.
23. Viu os descendentes de Efraim até a terceira geração. Igualmente, os filhos de Maquir, filho de Manassés, vieram à luz sobre os joelhos de José.
24. José disse a seus irmãos: “Vou morrer; mas Deus vos visitará seguramente e vos fará subir desta terra para a terra que jurou dar a Abraão, Isaac e a Jacó”.
25. E José fez que os filhos de Israel jurassem: “Quando Deus vos visitar, disse ele, levareis daqui os meus ossos”.
26. José morreu com a idade de cento e dez anos. Foi embalsamado e depositado num sarcófago no Egito.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Judite, 1


1. Arfaxad, rei dos medos, submetera ao seu império um grande número de nações. Ele edificou uma fortaleza de pedras polidas, à qual deu o nome de Ecbátana.
2. Cercou-a de muralhas de setenta côvados de altura e trinta de largura, e pôs-lhe torres de cem côvados de altura.
3. Estas eram de forma quadrada, e seus lados estendiam-se por um espaço de vinte pés. As portas tinham uma altura proporcionada à das torres.
4. Ele gloriava-se do poder invencível do seu exército e da imponência de seus carros.
5. Ora, no décimo segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor, que reinava sobre os assírios em Nínive, a grande cidade, fez guerra a Arfaxad, e venceu-o
6. na grande planície chamada Ragau. Aliaram-se-lhe todos os habitantes das regiões vizinhas do Tigre, do Eufrates e do Jadason, na planície de Erioc, rei dos eliceus.
7. Então engrandeceu-se o reino de Nabucodonosor e seu coração encheu-se de orgulho. Mandou emissários a todos os habitantes da Cilícia, de Damasco, do Líbano,
8. aos povos do Carmelo e de Cedar, aos galileus, na grande planície de Esdrelon,
9. aos habitantes de Samaria e aos povos de além do Jordão até Jerusalém, a toda a terra de Gessém e até aos confins da Etiópia.
10. A todos esses povos enviou Nabucodonosor emissários,
11. mas todos protestaram unanimemente e os despediram de mãos vazias, chegando até a expulsá-los com desprezo.
12. À vista disso, encheu-se de cólera o rei Nabucodonosor contra todos esses povos, e jurou pelo seu trono e pelo seu reino que havia de tomar vingança de todos eles.
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Salmos, 20


1.
Ao mestre de canto. Salmo de Davi.
2.
Senhor, alegra-se o rei com o vosso poder, e muito exulta com o vosso auxílio!
3.
Realizastes os anseios de seu coração, não rejeitastes a prece de seus lábios.
4.
Com preciosas bênçãos fostes-lhe ao encontro, pusestes-lhe na cabeça coroa de puríssimo ouro.
5.
Ele vos pediu a vida, vós lha concedestes, uma vida cujos dias serão eternos.
6.
Grande é a sua glória, devida à vossa proteção; vós o cobristes de majestade e esplendor.
7.
Sim, fizestes dele o objeto de vossas eternas bênçãos, de alegria o cobristes com a vossa presença,
8.
pois o rei confiou no Senhor. Graças ao Altíssimo não será abalado.
9.
Que tua mão, ó rei, apanhe teus inimigos, que tua mão atinja os que te odeiam.
10.
Tu os tornarás como fornalha ardente, quando apareceres diante deles. Que o Senhor em sua cólera os consuma, e que o fogo os devore.
11.
Faze desaparecer da terra a posteridade deles e a sua descendência dentre os filhos dos homens.
12.
Se intentarem fazer-te mal, tramando algum plano, não o conseguirão,
13.
porque os porás em fuga, dirigindo teu arco contra a face deles.
14.
Erguei-vos, Senhor, em vossa potência! Cantaremos e celebraremos o vosso poder.

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Sudão: Igreja fala em limpeza étnica


“Na região dos Montes Nuba está em verificar-se uma verdadeira limpeza étnica”. A denúncia é de D. Macram Max Gassis, bispo de El Obeid, nordeste do Sudão.

Durante uma missa em Nairobi, em memória de Dl. Caesar Mazzolari, Bispo de Rumbek, que faleceu no último dia 16 de Julho, o prelado pediu para rezar pelo povo Nuba e exortou os meios de comunicação social a darem mais espaço ao que está a acontecer na região.

Na área de fronteira disputada entre Norte e o Sul do Sudão continuam, de facto, os ataques das tropas do governo do norte. As verdadeiras vítimas dos bombardeamentos são as populações civis locais que continuam a fugir da região.

“Dizem que lutam contra o Exército de Libertação do Povo Sudanês, protagonista da última guerra civil no Sudão (SPLA), mas não há nenhum Exército ali: são os civis que são mortos e entre eles pessoas vulneráveis como as crianças, as mulheres e os anciãos”, denunciou D. Gassis.

De acordo com o prelado, após a independência do Sudão do Sul, o governo de Cartum não está disposto a renunciar às Montanhas Nuba, Abyei, ao Darfur e à região do Nilo Azul, ricas em matérias-primas começando pelo petróleo.

Sobre limpeza étnica falou também John Ashworth, consultor do Fórum Ecuménico do Sudão, segundo o qual a única solução é uma radical mudança na liderança política do Sudão do Norte.

Ashworth também confirmou que após a independência do Sudão do Sul a situação dos sudaneses do sul que vivem no norte está cada vez mais precária e que a presença da Igreja também está em perigo, pois a maioria dos líderes religiosos cristãos é do sul.

Departamento de Informação da Fundação AIS


terça-feira, 23 de agosto de 2011


O que fazer quando temos aridez espiritual?


Confie em Deus e coloque todas as suas súplicas no Altar de nosso Pai Celestial. A única saída é confiar em Nosso Senhor Jesus Cristo e deixar ser guiado por Ele.

Muitas vezes, podemos passar por período de aridez espiritual, isto é, não temos vontade de rezar, a reza do Terço fica pesada, etc. Até mesmo a sagrada Comunhão se torna um sacrifício diante das dúvidas que podem atingir a nossa alma.

Como vencer esse estado de espírito no qual parece que Deus está longe e que nos falta a fé?

Primeiro é preciso verificar se esta situação não é tibieza, isto é, causada por nossa culpa em não perseverar no cuidado da vida espiritual, e, sobretudo, verificar se não há pecados graves em nossa alma, que possam estar afugentando dela a graça de Deus. Nesse caso é preciso procurar se confessar logo que possível. Se não houver pecados na alma, então, é preciso antes de tudo, calma, paciência, perseverança na piedade – oração, comunhão, caridade, penitência, etc. Mesmo sem vontade ou sem gosto, continuar, sem jamais parar, as práticas de piedade.

Deus, às vezes, permite essas provações para que aprendamos a “buscar mais o Deus das consolações do que as consolações de Deus”, como disse um santo. São João da Cruz, místico que tanto experimentou o que chamou de “noite escura da fé”, afirmou que “o progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber.”
Muitas vezes, nos deleitamos nas orações cheias de fervor sensível, como crianças quando comem doces. Mas quando vem a luta, deixamos a oração.

Veja o que nos diz a Sagrada Escritura:

“Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?… Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos… Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida? Os primeiros nos educaram para pouco tempo, segundo a sua própria conveniência, ao passo que este o faz para nosso bem, para nos comunicar sua santidade” (Hb 12,5-10).

Deus nos quer santos, e é também algumas vezes pela provação e pela aridez espiritual que Ele arranca as ervas daninhas do jardim de nossas almas: Coragem, alma querida de Deus! Jesus disse que Ele é a videira verdadeira, e Seu Pai o bom agricultor, que podará todo ramo bom que der fruto, para que produza mais fruto (cf. Jo 15,1-2).

Não podemos querer apenas o açúcar do pão e renegar o pão do sacrifício. Às vezes a meditação é difícil, a oração é penosa, distraída, surgem as noites e as trevas… Nessas horas é preciso silêncio, abandono, paciência. O Esposo há de voltar logo… Em breve vai raiar a aurora e os fantasmas vão sumir.
Quanto mais a noite fica escura, mais perto nos aproximamos da aurora. Deus sabe o que estamos passando, louvado seja o Seu santo Nome! É hora de abandono em Suas mãos paternas.

Em meio às trevas alguns sentem o coração como se fosse de gelo, não sentem mais amor a Jesus, perdem a piedade, se sentem condenados. Que desoladora confusão espiritual! Nestas horas a única saída é fechar os olhos e, pela Fé, deixar ser guiado por Nosso Senhor. Só o Senhor sabe o caminho para sairmos deste matagal fechado e escuro.

Deus nos prepara para a contemplação pelas provas passivas, ensinam os santos. Ele as produz e a alma apenas tem que aceitar. Ele está purificando a alma; o Cirurgião Celeste está nos operando a alma.

São João da Cruz fala da famosa “noite dos sentidos” cheia de aridez e de provação, um verdadeiro martírio. Segundo o santo doutor, é Jesus que chama a alma a caminhar com Ele no deserto, mesmo queimando os pés e sendo queimado pelo sol, para se santificar. Ele faz isso porque nos ama muito! O fogo bom não é aquele “fogo de palha”, alto e bonito, mas rápido, que logo se apaga; mas é o fogo baixo que pega na lenha grossa e permanece por muito tempo. O fogo de palha é só para começar…

É isso que está acontecendo; não se assuste; não se preocupe porque o gosto de rezar sumiu e se tornou um agora um sacrifício penoso… Fé não é sentimentalismo; fé é adesão, com a mente, a Deus, às Suas verdades e às Suas determinações. Não se preocupe de estar ou não “sentindo” fé ou devoção; apenas pratique-a. Assim, temos mais méritos ainda diante de Deus.

Nesta situação nunca deixe de recorrer, com confiança, à Santíssima Virgem: vida, doçura e esperança nossa!

Baseado em: Blog Prof. Felipe Aquino/AASCJ


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

12.ª Lição - O perdão dos pecados


Por que não cumprimos sempre os mandamentos de Deus? Primeiro, porque somos livres, podemos dizer «sim» ou «não» ao que Deus nos manda fazer; depois, porque deixamo-nos levar pelas nossas más inclinações.
O que acontece quando dizemos «não» a Deus? Fazemos um pecado e afastamo-nos de Deus.
O que é o pecado? É uma ofensa feita a Deus, desobedecendo à sua santa Vontade.
Quais são as consequências do pecado para nós? O pecado faz mal à nossa alma, afastando-nos de Deus e aumentando as nossas más inclinações; tira a paz da alma e torna-nos mais fracos para as dificuldades da vida.
O nosso pecado prejudica também os outros? Sim: directamente, podemos ofender os outros ou dar-lhes mau exemplo; indirectamente, enfraquecemos os outros pela união que existe entre todos (comunhão dos santos).
Como sabemos que algo é pecado e, por isso, não devemos fazer? Porque assim aprendemos da Igreja nossa Mãe; ou porque Deus nos diz no íntimo da nossa consciência.
O que é a consciência? É a voz de Deus em nós, avisando-nos do mal que devemos evitar e do bem que devemos fazer.
Que género de pecado podemos fazer? Segundo a sua gravidade, podemos fazer um pecado mortal ou um pecado venial.
O que é o pecado mortal? É um pecado grave que dá a morte da alma, isto é, a alma perde a vida da graça, ou seja a união com Deus, merecendo o Inferno.
O que é o pecado venial? É um pecado leve que, embora não se perca a vida da graça, aumenta as más inclinações, merecendo o Purgatório.
Como podemos livrar-nos dos nossos pecados? Arrependendo-nos quanto antes e pedindo perdão a Deus, que gosta muito de nos perdoar, para aumentar o nosso amor por Ele; se o pecado é mortal, precisamos de receber o Sacramento da Penitência ou Confissão.
Jesus perdoou muitos pecados? Na sua vida terrena, Jesus como Deus perdoou muitos pecadores arrependidos, como o paralítico de Cafarnaum, a mulher de má vida, a mulher adúltera e um dos ladrões crucificados a seu lado na Cruz.
Na Igreja, quem tem agora o poder de perdoar os pecados? Jesus deu o poder divino de perdoar qualquer pecado, por maior que seja, aos Apóstolos, no Sacramento da Penitência, e eles deixaram-no aos Bispos e sacerdotes.
À noite, antes de nos deitarmos, é bom pedir perdão a Deus de algum pecado que tenhamos feito e agradecer-Lhe os bens que tenhamos recebido.
Fonte: JAM

13.ª Lição - O Sacramento da Penitência ou Confissão


Sendo o pecado uma ofensa a Deus, quem pode perdoar os nossos pecados?
– Só Deus pode perdoar os nossos pecados, graves ou leves.
Como é que Deus perdoa os nossos pecados graves (pecados mortais)?
– Deus perdoa os nossos pecados graves através do sacerdote, no Sacramento da Penitência ou Confissão.
O que tenho de fazer para Deus perdoar os meus pecados graves?
– Estar sinceramente arrependido de os ter cometido e ir pedir perdão no Sacramento da Confissão.
Como é que Deus perdoa os meus pecados leves (pecados veniais)?
– Basta estar arrependido; mas também podemos ir ao Sacramento da Confissão.
Como fazer para me arrepender dos pecados cometidos?
– Ajuda recolher-se durante um tempo e pensar nas ofensas feitas a Deus, aos pais e irmãos, aos colegas e outras pessoas (exame de consciência); para estar arrependido delas, devemos ter pena de as ter cometido (dor de coração) e vontade de não voltar a fazê-las, com a ajuda de Deus (propósito firme de emenda).
A que sacerdote devo ir confessar-me, para pedir perdão a Deus dos meus pecados?
– Podemos ir confessar-nos a qualquer sacerdote que queiramos.
O que é mais importante para me confessar bem?
– Dizer todos os pecados graves se houver e os pecados leves de que me lembrar, sabendo que o sacerdote está em lugar de Jesus.
Que mais ajuda para uma boa confissão?
– Responder com sinceridade às perguntas que o sacerdote faça para me ajudar e ouvir com atenção os conselhos que queira dar.
Como se vê que o sacerdote está em lugar de Jesus?
– Porque o confessor ouve os nossos pecados com muita paciência e só fala deles com Jesus (sigilo sacramental), e depois dá-nos o perdão em nome de Jesus (absolvição).
Como se recebe a absolvição dos pecados?
– Primeiro, faz-se um acto de contrição; e benzemo-nos, quando o sacerdote traça o sinal da Cruz sobre nós.
Que disposições devemos ter depois da Confissão?
– Depois de uma boa confissão, saímos contentes por a alma estar limpa e vamos cumprir quanto antes a penitência dada, com vontade de seguirmos os conselhos recebidos.
Depois da confissão, podemos estar seguros de que não havemos de pecar mais?
– Nunca estamos seguros, apesar da boa vontade, por causa da nossa fraqueza. Mas confiamos em que Deus nos ajudará a evitar o pecado; e, se voltarmos a pecar, já sabemos que Jesus está sempre à nossa espera para nos curar.
Antes de receber a absolvição podemos fazer este acto de contrição:
– «Meu Deus, tende piedade de mim, que sou pecador»;
ou então:
– «Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido; ajudai-me a não tornar a pecar
Fonte: JAM

A Bíblia fala de oração pelos mortos


Se alguém perguntasse qual o fundamento bíblico do purgatório, responderíamos que a existência do purgatório póstumo já era reconhecida pelos judeus do Antigo Testamento, como atesta 2Mc 12,38-45; neste texto narra-se que Judas Macabeu verificou que alguns soldados israelitas haviam morrido em batalha para defender as suas tradições religiosas; por incoerência, porém, haviam guardado debaixo de suas vestes, estatuetas pagãs. Isto quer dizer que haviam sido fieis ao seu patrimônio religioso javista, mas tinham cometido uma incoerência (incoerência que não anulou a sua adesão incondicional a Deus).

Judas Macabeu mandou então fazer uma coleta para enviá-la a Jerusalém, a fim de que se oferecesse um sacrifício por esses falecidos; eles teriam a recompensa eterna, mas ainda deveriam expiar os resquícios de pecado com que haviam morrido, e os seus irmãos na Terra pediam a Deus que lhes fortalecesse o amor para que, quanto antes, se livrassem de qualquer sombra de pecado.

No Novo Testamento encontramos uma alusão indireta ao purgatório póstumo em 1Cor 3,10-15.

Em conclusão: vivamos de tal modo que nos libertemos de qualquer incoerência ou contradição; procuremos amar a Deus em tudo e acima de tudo. Assim estaremos fazendo o nosso purgatório na Terra, como é normal.

Extraído do livro: “Católicos perguntam”. Estevão Tavares Bettencourt, O.S.B+
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domingo, 21 de agosto de 2011


15.ª Lição - Jesus ressuscitado vive na sua Igreja


– O quer dizer: Jesus ressuscitou?
Quer dizer que, também como homem, Jesus está vivo, embora com corpo glorioso.

– Onde está agora Jesus ressuscitado?
Além de estar no Céu, Jesus vive na sua Igreja.

– Como vive Jesus na sua Igreja?
Jesus vive na Igreja de vários modos, mas especialmente nos sacramentos e nos membros da Igreja, que são os cristãos.

– Como vive Jesus nos sacramentos?
Jesus realiza determinadas acções através dos sacramentos. Assim, no sacramento do Baptismo, Jesus limpa a nossa alma de todos os pecados e faz-nos participar da sua vida (é a graça de Deus).

– Como vive Jesus no sacramento da Penitência ou Confissão?
No sacramento da Confissão, Jesus perdoa os pecados quando estamos arrependidos e a sua graça ajuda-nos a evitá-los no futuro.

– Qual é o sacramento em que Jesus vive de modo especial?
É a Eucaristia, na qual Jesus, Deus e homem, continua vivo no meio de nós.

– Como é que Jesus continua vivo na Eucaristia?
De três modos está Jesus vivo na Eucaristia.
Em primeiro lugar, quando se celebra a Eucaristia ou Missa, torna-se de novo presente no altar o sacrifício de Jesus na Cruz.
Em segundo lugar, durante a celebração da Missa, o pão e o vinho tornam-se o Corpo e o Sangue de Jesus, para que possamos recebê-lo na Comunhão.
Finalmente, Jesus permanece na Hóstia consagrada que se guarda no Sacrário.

– Como é que Jesus está vivo nos cristãos?
Com o Baptismo, o cristão fica unido a Jesus, tornando-se membro do seu Corpo, que é a Igreja.

– Jesus está também vivo nos cristãos que fazem pecados graves?
Jesus continua unido a todos os cristãos, mesmo os mais pecadores, e vai procurando levá-los ao arrependimento: é como a alma que continua unida ao corpo, mesmo que este tenha uma doença muito grave.

– Jesus vive de maneira especial nos cristãos que não têm pecados graves?
Sim. Nos cristãos que estão na graça de Deus, Jesus vive na sua alma, podendo chegar a uma grande intimidade com Ele.

– Há alguns cristãos em quem Jesus vive de modo especial?
Sim, são os Pastores da Igreja.

– Quem são os Pastores da Igreja?
São aqueles cristãos que Jesus escolhe para continuarem a cuidar da Igreja, como tinha pedido a São Pedro e aos outros Apóstolos.
São o Papa, os Bispos e os Sacerdotes.

– Os Pastores da Igreja têm uma responsabilidade especial?
Sim, porque deles depende muito que todos os cristãos sejam santos. Por isso, temos de rezar para que eles sejam muito santos.

– Quem faz parte da Igreja de Cristo?
Fazem parte todos os cristãos, porque no Baptismo ficam unidos a Jesus. Como vimos, alguns deles são escolhidos por Jesus para serem os Pastores da Igreja.


O Segredo de Jacinta, a admirável vidente de Fátima


Jacinta era uma criança quando Nossa Senhora apareceu.

Entra na História aos sete anos, precisamente na idade que habitualmente se costuma indicar como a do começo da vida consciente e da razão.

Em que medida uma criatura dessa idade é capaz de praticar a virtude? E de praticá-la de modo heróico?
A história da espiritualidade católica tem exemplos surpreendentes de santidade a pouca idade: Santa Maria Goretti, martirizada aos 11 anos com plena consciência do que fazia; São Domingos Sávio, que morreu aos 15 anos.

Jacinta – e seu irmão Francisco – depois de um rigoroso processo em Roma, tiveram reconhecidas suas virtudes heróicas, podendo ser venerados privadamente como santos. Qual o segredo da santidade de Jacinta? O tema vem ocupando atualmente a atenção dos católicos e merece ser conhecido por nossos leitores.
* * *

Desapego quanto a louvores dos homens

Jacinta Marto, com apenas sete anos de idade, é dotada de seriedade marcante. A fronte franzida indica profunda preocupação. Os olhos, que ainda refletem maravilhosamente o brilho do que haviam contemplado, estão contraídos mas calmos, indicando uma alma inclinada ao recolhimento.
O que dizer desta fisionomia? Talvez Jacinta se esteja lembrando dos penosos caminhos percorridos anteriormente em meio ao desprezo, aos impropérios e até aos golpes daqueles que agora estão no meio da multidão. Não, a alegria do momento não a impressiona, ela conhece bem a inconstância do espírito humano. Sua vontade está posta em Deus, no cumprimento de Sua vontade, de tal modo que, depois das aparições, levou verdadeiramente a vida de uma grande santa. A Congregação para a Causa dos Santos constatou: sua vontade era inteiramente submissa à de Deus. Como seria útil, principalmente para os nossos dias, conhecer a vida desta criança.

A caminho da santidade

No espaço de tempo que vai dos sete aos dez anos, em que suportou heroicamente o fardo da doença que a levaria à morte, Jacinta trilhou o caminho da santidade. Já nessa tão precoce idade conheceu profundamente a realidade da vida. Sua existência foi curta, porém repleta de acontecimentos extraordinários e até mesmo fascinantes. A descrição deles extrapolaria os limites deste artigo. Temos que nos cingir aos traços marcantes de sua alma, a algumas cenas de sua vida e mencionar alguns testemunhos.

O caminho da santidade, a que já nos referimos, esta menina o percorreu de tal maneira que seus pais e parentes chegaram a exclamar a respeito dela e dos outros dois videntes: “É um mistério que não dá para compreender. São crianças como outras quaisquer. No entanto, percebe-se nelas qualquer coisa de extraordinário!” Sim, o que havia de extraordinário nessas crianças que as pessoas (até hoje!) não conseguem entender?

Quem foi Jacinta Marto?

Última de uma grande prole, nasceu em 11 de março de 1910. De natureza meiga, era uma criança como as outras. Brincava, cantava, tinha seus defeitos maiores ou menores, o seu temperamento e, naturalmente, suas preferências… até 13 de maio de 1917.
Oração e sacrifícios resgatam pecadores

Depois desse dia, empreendeu Jacinta uma mudança interior profunda, uma conversão de sua vida como Nossa Senhora tinha pedido. As palavras de Maria Santíssima impregnaram de modo indelével sua alma e passaram a ser o conteúdo, o ideal de sua vida. Mais ainda, colocou esse ideal em prática.

“Fazei penitência pelos pecadores! Muitos vão para o inferno porque ninguém reza e se sacrifica por eles.” – Tais palavras encontraram profunda ressonância em Jacinta. E com que inquebrantável vontade fazia ela penitência! Aqui vão mencionados alguns exemplos desta jovem e já grande santa. Ela não hesitava em freqüentemente jejuar um dia inteiro, sem nada comer ou beber, dando alegremente seu pão às crianças pobres. Em outros dias, comia justamente aquilo que mais detestava. Trazia como penitência uma corda em torno da cintura. Nada, nenhum sacrifício lhe parecia demasiado grande, tratando-se da salvação das almas!

O pecado e o Céu em sua espiritualidade

De fato, pode-se dizer que a espiritualidade de Jacinta funda-se nos pedidos formulados por Nossa Senhora. Ela contém dois aspectos importantes:

1) claro conceito do pecado;
2) noção muito definida da beleza sobrenatural do Céu. Exatamente dois pontos em relação aos quais nossa época está imensamente distante.
Não se fala mais em pecado. Esta palavra está sendo omitida na catequese e banida do pensamento das pessoas. Juntamente com isso, vai sendo também eliminada necessariamente a idéia do próprio Deus! Pois, de que outra coisa se trata senão da honra divina que é ofendida pelo pecado?

Estreitamente relacionado com esse pensamento vem o segundo ponto: a noção clara da beleza sobrenatural do Céu. Quanto mais intensamente uma alma tem essa noção do sobrenatural celeste, tanto mais fácil será sua correspondência às solicitações da Mãe de Deus. Jacinta é um exemplo concreto arrebatador de tal correspondência. A mensagem de sua vida convida-nos a reconhecer esses aspectos da mensagem de Nossa Senhora e torná-los o eixo orientador de nossas vidas.

Enormes penitências salvaram muitas almas

Profundamente impressionada pela visão do inferno e pelo mistério da eternidade, Jacinta não poupou nenhum sacrifício visando a conversão dos pecadores.

Em sua doença — uma tuberculose que a levou à morte — oferecia principalmente suas dores: “Sim, eu sofro, porém ofereço tudo pelos pecadores, para desagravar o Imaculado Coração de Maria. Ó Jesus, agora podeis salvar muitos pecadores porque este sacrifício é muito grande”.
Todos os que conheciam Jacinta sentiam certo respeito por ela. Lúcia, sua prima, escreve: “Jacinta era também aquela a quem, me parece, a Santíssima Virgem deu a maior plenitude de graças, conhecimento de Deus e da virtude. Ela parecia refletir em tudo a presença de Deus.”

Mesmo na sua dolorosa moléstia mostrava-se sempre paciente, sem reclamações, inteiramente despretensiosa. Conduta que não correspondia ao seu caráter natural. O que possibilitava a essa criança a prática de tal fortaleza e manifestar semelhante comportamento?

A própria Jacinta dá resposta a essa pergunta em sua exclamação: “Gosto tanto de Nosso Senhor e de Nossa Senhora que nunca me canso de dizer que Os amo. Quando eu digo isso muitas vezes, parece-me que tenho um lume no peito, mas não me queima!” O amor ardente a Jesus e Maria! Este foi o amor que transformou Jacinta e que fez dela uma cópia fiel das virtudes da Virgem Santíssima.

Último sacrifício: na morte, isolamento

Tão heróica foi a morte quanto a vida de Jacinta, num hospital de Lisboa, inteiramente sozinha. Este fato foi objeto de uma das últimas previsões recebidas por Jacinta, diretamente de Nossa Senhora. Com que coragem conservou a menina este pensamento! Deixemo-la narrar esta profecia, por ela confiada a Lúcia:

“Nossa Senhora disse-me que vou para Lisboa, para outro hospital; que não te torno a ver, nem aos meus pais; que depois de sofrer muito, morro sozinha; mas que não tenha medo, que me vai lá Ela me buscar para o Céu.”

Nossa Senhora anunciou também o dia e a hora em que deveria morrer.

Quatro dias antes, a Santíssima Virgem tirou-lhe todas as dores.
Como ninguém esteve presente nesse grandioso momento, podemos apenas imaginar a cena. Como terá sido a recepção deste pequeno lírio no Céu? Diante de Nossa Senhora, aquele rosto virginal não estará mais contraído pelo sofrimento, mas resplandecente em presença dAquele que foi o Fundamento de sua vida: “Se eu pudesse meter no coração de toda a gente o lume que tenho cá dentro do peito e a fazer-me gostar tanto do Coração de Jesus e do Coração de Maria!”
De que maneira o conhecimento da vida de Jacinta atua sobre as almas, pode-se deduzir das palavras do postulador das Causas de Beatificação dela e de seu irmão Francisco: “Nunca na História da Igreja duas crianças foram tão conhecidas e estimadas quanto Francisco e Jacinta. Elas têm trazido inúmeras almas para o caminho da perfeição”.

Desejamos que a vida de Jacinta tenha no Brasil grande divulgação para a salvação das almas e o breve triunfo do Imaculado Coração de Maria!

Fonte: ADF

sábado, 20 de agosto de 2011


A tua primeria vocação é a santidade!


Baptismo é a chave de toda a vocação, é a porta de entrada para o Reino dos céus: “Quem crer e for batizado será salvo”. A partir do Baptismo nasce toda a verdadeira vocação na Igreja, ele marca-nos de maneira indelével, ou seja, ninguém pode tirar. Essa marca está no Sacrário da nossa alma e diz: Filho de Deus, destinado para o céu. É a vocação comum de todo o Cristão, a SANTIDADE!

Jesus convida a todos para a mesa no seu Reino, sem distinção. Ele veio para todos e quer ser conhecido e experimentado por todos, por isso, a sua ternura abraça toda a criatura. E o Baptismo reveste-nos de Cristo, somos com Ele co-herdeiros da vida divina que o Pai restaurou em Jesus, o SANTO por excelência. A porta do Reino é estreita, mas todos são convidados para a festa, que é o banquete do Cordeiro. Com a sua ressurreição, Jesus foi o primeiro a entrar por ela e convida-nos a romper todos os obstáculos para também entrarmos, pois depois de Cristo a santidade é possível PARA TODOS.

“Aqui nasce para o céu um povo de alta linhagem, o Espírito Santo dá-lhe nas águas fecundas do Baptismo uma nova VIDA. Pecador, desce à fonte para lavar o teu pecado! Tu desces velho e sobes com uma nova juventude”. Nascemos no seio da mãe Igreja e para ela somos vocacionados todos a uma vocação de serviço e é neste sentido que a nossa fé ganha vida. Vida de Cristo que se revela aos outros no testemunho, em tudo, a minha vocação é ser OUTRO CRISTO.

Dizia o Papa João Paulo II: “A Santidade é a medida alta da vida cristã ordinária.” Num mundo tão longe dos ideais cristãos, onde tudo é relativo, passageiro e comercial, a SANTIDADE não é relativa, nem passageira e muito menos comercial. É difícil, a porta é estreita, mas é POSSIVEL SER SANTO EM QUALQUER VOCAÇÃO!

A Santidade não é coisa só para os místicos ou homens super heróis do passado, ela é uma característica de todo o cristão. Não conheceste ninguém que pudesse dizer esta pessoa é ou era santa? Por exemplo, a minha avó, na sua simplicidade, muita fé e calma na sua missão de mãe teve uma vida santa. Um sacerdote que gastou a vida no ministério sacerdotal, celebrando, confessando e atendendo pessoas, homem de muita oração teve uma vida santa.

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”. (1 Ts. 3,4). Quero te louvar Senhor, porque neste celeiro de muitas vocações na Igreja provas que é possível a santidade do dia a dia da nossa vida, pois ela é a medida alta para todos nós que queremos seguir Jesus de maneira fiel, no serviço, na minha família, na comunidade e formando uma nova sociedade, a civilização do amor. Esta realidade não é relativa, pois todos nós, sacerdotes, religiosos, casados, solteiros, consagrados e leigos temos condições de alcançar a estatura de Cristo. O que eu e tu temos feito, na família, no trabalho, na sociedade para dar um testemunho autêntico de santidade cristã?

Oração para evitar a tristeza e ter bom humor

Segunda-feira e começar tudo de novo, parece que passou um tractor sobre a nossa cabeça. Uma preguiça que não tem tamanho, uma moleza e um grande desânimo e quando o que eu vivi no final de semana foi algo muito bom, parece que quero ficar preso ao passado. E tenho que ir para o trabalho, para a escola, tenho que arrumar a casa, ai meu Deus, como começar bem a minha semana?

A alegria é um fruto do Espírito Santo (cf. Gálatas 5,22), mas há dias que tudo concorre para que a gente esteja de mau humor. Pelo amor de Deus há dias em que a gente já acorda de mau humor e cheio de indisposição. Depois vêm as notícias os acontecimentos, os problemas, a saúde, mas é preciso decidir lutar contra todo mau humor e buscar a verdadeira alegria. As grandes doenças começam pequenas, por isso, não deixes a tristeza nem o mau humor invadir o teu coração, luta, reza, vence pela graça todos os motivos para ficar triste. Escolhe uma boa música para ouvir e cantar; abre as janelas e deixa a luz e o vento renovarem o ambiente, organiza e limpa o teu espaço de trabalho, de estudo, a tua casa, pois o exterior revela o nosso interior e procura alguém que seja sensato para conversar e abra-lhe o teu coração.

“… A alegria do Senhor é a vossa força”. (Nm. 8,10)

“O coração ALEGRE é remédio eficiente, mas o espírito triste [abatido]. Faz secar até os ossos.” (Pr. 17,22).

“Alegrai-vos Sempre no Senhor, repito: ALEGRAI-VOS!!!” (Fl. 4,4).

ORAÇÃO PARA PEDIR O BOM HUMOR

Senhor, dai-me uma boa digestão e também algo para digerir.
Dai-me a saúde do corpo e o bom humor necessário para mantê-la.
Dai-me Senhor, uma alma simples que saiba aproveitar tudo aquilo que é bom e que nunca se assuste diante do mal, mas, pelo contrário, encontre sempre uma maneira de por cada coisa no seu lugar.
Dai-me uma alma que não conheça o tédio, as murmurações, as mágoas e as lamentações; e não permita que me preocupe excessivamente com aquela coisa complicada demais que se chama “eu”.
Dai-me Senhor, o senso do bom humor.
Concedei-me a graça de apreciar tudo o que é divertido para descobrir na vida um pouco de alegria e também para partilhá-la com os outros. Amém (São Thomas More).

“Não entregues a tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida”. (Eclesiástico 30,22-23).

Oração: Ó Deus todo-poderoso, que nos mandais preparar o caminho de Cristo Senhor, fazei que, confortados pela presença do divino médico, nenhuma fraqueza possa abater-nos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte JAM




Frase do Dia

E os jovens, com o entusiasmo típico da sua idade, acolheram o mandato de Cristo.
Vi-os partir irmanados numa única fé, numa única esperança e numa única missão: incendiar o mundo com o amor de Deus.

João Paulo II

A riqueza de se ter um amigo padre


Tu tens um amigo padre?
O sacerdote é um amigo de trincheira. Isto traz à nossa cabeça a imagem de uma guerra e as trincheiras formadas por sacos de areia que escondem vários soldados ou as trincheiras feitas por grandes buracos no chão para que eles se possam proteger e contra atacar.
Também pensamos em tantos filmes belíssimos de guerra e no soldado que arrisca a vida para salvar o pelotão e até mesmo para salvar o único amigo aleijado que ficou para trás. Ser amigo de trincheira é não ter nada a perder a não ser o amigo, é saber agir junto e ao mesmo tempo ser rápido para agir sozinho em favor do outro. Companheiro combatente onde a única verdade não é a minha reputação ou voltar para casa, realizar os meus sonhos, a única verdade que habita o coração combatente do amigo sacerdote é salvar a vida, mesmo que não seja a sua.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai (João 15,15). Amizade verdadeira é aquela que segue a estratégia do conhecimento, os meus amigos padres seguiam as trilhas do coração, primeiro do coração de Deus, achando sempre um atalho para o coração do amigo. Como o bom pastor conhece até a voz (cf. Jo 10). Crescer nesta amizade é não ter medo de arriscar, acreditar sempre que o outro pode fazer mais e melhor. Neste caminho exercita-se bastante a fé, a paciência, o discernimento e a confiança de quem espera o amigo ter mais capacidade de superar do que de vencer. Procura viver a misericórdia porque antes de tudo toca na sua miséria, este soldado amigo não precisa de se camuflar, porque a verdade é a sua maior defesa. Grande experiência de fé e vida no ser humano é ter um amigo padre!

A amizade sacerdotal é uma escola, onde ora se é discípulo e ora se é mestre. O padre é uma pessoa escolhida por Deus primeiro e que tem a capacidade de te conhecer e lapidar alma e coração, mas ele também é lapidado. Mas um sacerdote é um amigo muito especial.

O padre tem necessidade também de autênticas e verdadeiras amizades que o acolham na sua humanidade e fragilidade, mas também que o lembrem sempre da sua grande vocação de homem de Deus.

O Padre mendigo que confessou o Papa João Paulo II

Há um episódio pouco conhecido da vida do Papa João Paulo II, um belíssimo exemplo de humildade e misericórdia de um coração que soube ser amigo da humanidade:

Um sacerdote norte-americano da diocese de Nova York ia rezar numa paróquia de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de o observar durante um momento, o sacerdote deu-se conta que conhecia aquele homem. Era um companheiro do seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.

O padre, depois de se identificar e de o cumprimentar, escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido a sua fé e a sua vocação. Ficou profundamente estremecido. No dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa e poderia cumprimentá-lo no final da celebração, como é costume. Ao chegar a sua vez sentiu o impulso de se ajoelhar frente ao Santo Padre e pedir que rezasse pelo seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.

Um dia depois recebeu o convite do Vaticano para cear com o Papa, e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou à paróquia e contou ao seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o padre mendigo, levou-o ao seu lugar de hospedagem, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de se assear.

O Pontífice, depois da ceia, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse a sua confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não era sacerdote, ao que o Papa respondeu: “uma vez sacerdote, sacerdote para sempre”. “Mas estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o mendigo. “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”, disse o Papa.

O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse a sua própria confissão. Depois chorou amargamente. No fim João Paulo II perguntou-lhe em que paróquia tinha estado a mendigar, e designou-o assistente do pároco da mesma, e encarregado da atenção aos mendigos.

Oração: Obrigado Senhor, pelo dom da amizade, que é uma vocação tão rica e necessária para os nossos dias. Dai aos nossos sacerdotes a graça de serem profundamente amigos do Coração de Jesus e Maria para que eles saibam ser amigos e companheiros do teu povo. Concede também Senhor, que os nossos padres encontrem no seu trabalho pessoas amigas que possam ser para eles um sinal da Tua presença confortadora. Que pela fé e pelo poder do Divino Espírito Santo sacerdotes e leigos descubram a graça da direcção espiritual através da amizade e possamos viver como as primeiras comunidades: “eles tinham um só coração e uma só alma”.
Fonte: JAM

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Oração: Ó meu Bom e Dulcíssimo Jesus


Eis-me aqui , prostrado em vossa presença, ó bom e dulcíssimo Jesus, e rogo-vos com o mais vivo ardor de minha alma, imprimais em meu coração profundos sentimentos de fé, de esperança e caridade, de dor de meus pecados com o firme propósito de me corrigir; enquanto eu, com grande amor e viva dor, vou considerando comigo e contemplando as vossas sacratíssimas chagas, tendo presente na lembrança o que já de vós, meu bom Jesus, dizia o Santo Profeta David: “Traspassaram-me as mãos e os pés, contaram todos os meus ossos”.

As mais belas orações de Santo Afonso

Família, lugar, fé, esperança e caridade


Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial. O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé.

Sabemos que o lar é a primeira escola do mundo e da vida cristã. É uma escola de enriquecimento humano.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “a família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. (cf. n. 2205).

Deus quis que a atividade educadora e criadora da família fosse o reflexo de da obra. O casal que constitui uma família está participando com Deus na criação do mundo.

A família é a célula originária da vida social. É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida.

Podemos perceber, ao refletir sobre tudo isto, que a prática da caridade, da justiça e da autêntica solidariedade nasce na família para, depois, se expandir para toda a sociedade.

Para seguir a obra de Deus e, conseqüentemente, para termos a felicidade possível aqui na terra, neste mundo que tanto tenta destruir a família, é preciso que saibamos defendê-la, porque ela é o esteio da sociedade e é nela que podemos cultivar, desde a mais tenra infância, a fé, a esperança e a caridade, virtudes que farão com que a maior quantidade de pessoas conheça, ame e sirva a Deus, e assim, com toda certeza, irão participar da glória celeste.

Fonte: AASCJ

Infanticídio nas aldeias indígenas ainda são realidade no Brasil


“A defesa de um ser humano conta mais, sem dúvida, que a defesa de tradições a vitimá-lo”, afirmou editorial da Folha de São Paulo (1) versando sobre a prática de infanticídio, existente ainda em diversas tribos no Brasil, que é defendida por antropólogos sob a alegação de respeitar as “tradições” indígenas.

O tema está sendo discutido na Câmara dos Deputados desde 2007, ano em que o parlamentar Henrique Afonso (PV / AC) apresentou um projeto legislativo, chamado de “lei Muwaji” (PLC 1.057/07), visando punir funcionários da saúde e da Funai por crime de “omissão de socorro” diante dos homicídios de recém-nascidos — deficientes, filhos de mães solteiras ou mesmo por serem gêmeos — cometidos em certas aldeias da Amazônia.

Nossa, Senhora, protegei as crianças indígenas.
O nome do projeto se refere à história da índia Muwaji Suruwahá que fugiu de sua tribo para evitar que sua filha, portadora de paralisia cerebral, fosse sacrificada (2). O projeto de Henrique Afonso classificava tal “tradição” indígena do infanticídio como “prática nociva”.

Mas o PLC 1.057, informa a Folha (3), sofreu forte oposição do governo — através da Funai —, de antropólogos e do CIMI, órgão ligado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vem tendo sua votação adiada há quatro anos devido à pressão.

Em julho deste ano, a deputada do PT, Janete Pietá, alterou a versão do projeto, ou melhor, como diz a reportagem, esvaziou-o de seu conteúdo. Se aprovada a nova versão, não haverá mais as previstas punições aos servidores públicos. Ao invés disso, os órgãos do governo limitar-se-ão a oferecer “oportunidades adequadas aos povos indígenas de adquirir conhecimento sobre a sociedade em seu conjunto”.

Para justificar as mudanças, Pietá afirma ter se preocupado em defender a “autonomia dos povos indígenas”. “A tradição de sacrificar crianças é mantida por poucas comunidades”, procurou justificar a parlamentar. Ora, o fato de serem “poucas” não tira a gravidade do infanticídio.

Para Saulo Feitosa, secretário do CIMI (órgão da CNBB), “ninguém defende o infanticídio”, mas não se pode aceitar “uma imagem de que todos os índios são selvagens e sacrificam suas crianças”. Afirmação despropositada, pois é claro que ninguém defende que “todos os índios” praticam esse crime.

Operando nos bastidores da Câmara, a Funai, segundo a Folha, fez o que pode para “enfraquecer o texto com o argumento de que ele criaria uma interferência indevida e reforçaria o preconceito contra os índios” (4).

Todo ano, centenas de crianças são enterradas vivas ou abandonadas na floresta amazônica(5). O “ritual” seria praticado em território brasileiro por cerca de 20 etnias. E, infelizmente, os “neo-missionários” do CIMI já não seguem as mesmas metas benfazejas dos nossos zelosos missionários, como o Padre Manoel da Nóbrega e o Beato José de Anchieta, que tanto fizeram para a catequização e inserção na sociedade de nossos índios que hoje são antepassados da grande maioria de nossa população civilizada.

Fonte: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira/ADF

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


A assunção de nossa Senhora aos Céus é a prova que todos poderão habitar na casa do Senhor


A Igreja se rejubila com a festa da Assunção de Nossa Senhora. Ela soube ouvir e responder a Deus, sem nenhum medo de ser a mãe do Redentor. Seu corpo tornou-se a arca da nova aliança onde habitou Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela deixou ser tomada pelo grande amor de Deus por nós. Festejar Maria Santíssima na sua glória confere-nos a certeza de que possamos também ir para o Céu, pois uma criatura como nós já está lá contemplando a Trindade Santa. Se praticarmos as virtudes e lutarmos pelo bem aqui na terra, com certeza vamos ter o gáudio da morada celeste, junto a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Segue o comentário ao Evangelho do dia feito por : santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense, 2º sermão para a Assunção, coll. de Durham

“De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações”

Se santa Maria Madalena – que foi pecadora e de quem o Senhor expulsou sete demônios – mereceu ser glorificada por Ele a ponto de seu louvor permanecer na assembléia dos santos (Sl 149,1), quem poderá medir até que ponto “os justos se alegram e rejubilam; diante do Senhor, exultam de alegria” (Sl 67,4) relativamente a Santa Maria, que não conheceu homem? (Lc 1,34) [...]

Se o apóstolo São Pedro – que não só não foi capaz de velar uma hora com Cristo, mas chegou mesmo a renegá-LO (Mt 26,40.70) – obteve depois uma graça tal, que as chaves do reino dos céus lhe foram confiadas (Mt 16,19), de que elogios não foi Santa Maria digna, Ela que carregou no seu seio o rei dos anjos em pessoa, Aquele que os céus não podem conter?

Se Saulo, que “respirava ameaças de morte contra os discípulos do Senhor” (At. 9,1) [...], foi objeto de uma tal misericórdia [...] que foi arrebatado “até ao terceiro céu, ou no corpo ou fora dele” (2Cor 12,2), não é de surpreender que a Santa Mãe de Deus – que esteve sempre junto do seu Filho durante as Suas provações (Lc 22,28) – tenha subido ao céu em corpo e alma, e tenha sido exaltada por coros de anjos.

Se há “alegria no céu por um só pecador que se arrepende” (Lc 15,7), quem dirá que louvor alegre e belo se elevará na presença de Deus sobre Santa Maria, que nunca pecou? [...] Se realmente aqueles que “outrora eram trevas” e se tornaram depois “luz diante do Senhor” (Ef 5,8) “resplandecerão como o sol no reino do seu Pai” (Mt 13,43), quem poderá narrar “o peso eterno de glória” (2Cor 4,17) de Santa Maria, que veio a este mundo “como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol” (Ct 6,10), e de quem nasceu “a luz verdadeira que, vindo ao mundo, a todo o homem ilumina” (Jo 1,9)?

Aliás, dado que o Senhor disse: “Se alguém quer servir-Me, que Me siga e onde Eu estiver ali estará também o Meu servidor” (Jo 12,26), onde pensamos que está a Sua mãe, que O serviu com tanto empenho e constância? Se ela O seguiu e Lhe obedeceu até à morte, ninguém se surpreenderá de que agora, e mais do que ninguém, ela “siga o Cordeiro onde quer que Ele vá” (Ap 14,4).

Assim, iluminados pelo comentário desse santo, podemos caminhar na fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e no amor de Maria Santíssima. Ela soube ser mãe, educadora e discípula de Cristo. Ela é modelo para os cristãos que querem ser de Cristo na vida e em todos os lugares como testemunho da verdade, em tudo e para todos. Amém!

Fonte: Vocacionados menores/ADF