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quarta-feira, 30 de março de 2011

O tsunami, o japonês e o filho — uma bela e nobre lição de vida


Tudo se perde numa tragédia dessas proporções, mas uma vida que se acha em meio aos destroços, é motivo suficiente para se alegrar e agradecer a Deus
Em meio ao tsunami de notícias a respeito da tragédia que se abateu sobre o Japão, “pesquei” uma que me pareceu valer a pena comentar com os amigos. A finalidade é fazermos uma reflexão sobre o amor paterno e o entranhado vínculo natural existente entre pais e filhos. Um vínculo a respeito do qual se poderia certamente dizer que não é apenas natural, mas sagrado, porquanto revela a virtude e a nobreza de alma quando se chega ao momento extremo de os pais darem a vida pelos filhos.

Catástorfes naturais podem acontecer a qualquer instante. Os bens materiais se vão, mas a família pode ser poupada. Proteja seu lar com o Escudo do Sagrado Coração de Jesus.
Filmando restos daquele “dilúvio” — a maior catástrofe natural na história da nação japonesa —, um repórter de televisão ficou perplexo e indignado ao ver um senhor atravessando os destroços de casas, carros, barcos etc., mas… sorrindo! O local parecia ter sido bombardeado, não restava pedra sobre pedra — um cenário para chorar e não para rir.

O repórter não agüentou e foi entrevistar o sorridente japonês:

— Escuta aqui, tudo foi destruído, falta comida, falta água, falta luz, falta tudo; o senhor não se abala com isso!?

— Sim, falta tudo. Perdi meu barco, perdi tudo, mas… encontrei meu filho vivo debaixo de minha casa destruída! Estou sem teto, mas posso reconstruir tudo de novo; entretanto não poderia reconstruir a vida de meu filho. Se eu não conseguisse resgatá-lo, eu é que estaria destruído definitivamente! Eu daria minha vida para salvá-lo!

Vemos que o terramoto abalou tudo, mas não abalou o senso moral de um pai. Uma magnífica lição de vida para todos, até mesmo para os inescrupulosos aborteiros e certas progenitoras que transformam seus ventres em túmulos para os filhos, em nome de um propalado “direito da mulher sobre seu próprio corpo”.

Lembro-me ter ouvido alguém contar que uma mãe, após um aborto, não teve mais sossego na vida. Sua consciência noite e dia a acusava do crime cometido, como que ouvindo uma voz que sempre lhe perguntava: “Mamãe, por que a senhora me rejeitou?”

Apavorada, ela procurou um juiz e confessou o crime. Afirmou que decidiu por abortar a criança por egoísmo, para poder viajar tranquilamente, frequentar festas etc.. E acrescentou:

– “Por isso, peço que o senhor me condene. Preciso pagar pelo meu erro de ter preferido os prazeres fáceis da vida, a ter a alegria de cuidar de um filho que Deus me deu”.

— “Senhora — sentenciou o juiz — não é a mim que deve confessar seu delito. Procure um sacerdote e se confesse a ele, assim, terá paz em sua consciência”.

A pobre mãe, profundamente arrependida de ter praticado aquele crime, cumpriu a exemplar sentença. Ela procurou um bom padre, confessou-se em lágrimas e realmente readquiriu a paz de alma; embora sempre lamentando sua triste decisão. Rezava pela alma de seu bebê e pedia a Deus poder reencontrá-lo no Céu por toda a eternidade.

Não sei se esse conto é real ou não. Mas bem poderia ter acontecido. Em todo caso, histórias semelhantes realmente ocorrem. Contudo, quão diferentes são elas da narrativa do bom e sorridente japonês que salvou seu filho. Que alegria de alma ele levará consigo por toda a vida! E quão grato ser-lhe-á seu japonesinho flagelado pelo tsunami, soterrado pelos escombros, mas salvo pelo amor paternal.

Fonte: Blog da Família/AASCJ

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